Maior evento de programação do mundo recebe jovens de 47 países
Competição organizada pela Universidade do Porto elege a melhor equipa em programação, esta quinta-feira, na Alfândega do Porto.
China, Estados Unidos da América, Rússia e Índia são os países com o maior número de estudantes a concorrer naquela que é considerada a maior, mais antiga e mais prestigiante competição mundial universitária na área da programação.
Mais de 400 concorrentes de universidades de todo o mundo estão no Porto para a final mundial do International Collegiate Programming Contest (ICPC), a decorrer esta quinta-feira, 4 de abril, na Alfândega do Porto. Durante seis horas, as 135 equipas participantes – com três elementos cada – vão ter de resolver dez problemas de programação, sendo que aquela que conseguir o melhor resultado sagra-se campeã mundial.
Para defender o título de vencedora nas últimas edições, a Rússia vai estar na Alfândega do Porto representada por dez equipas, nomeadamente com a formação campeã de 2018. No entanto, são os Estados Unidos da América e a China os países a concorrer com um maior número de equipas – 17 cada. O Brasil, a Síria, o Egito e a Índia são outros países, também, com uma grande expressão neste evento.
Por sua vez, a Europa é o continente com o maior número de países a concorrer nesta edição e Portugal estreia-se na final mundial com uma equipa da Universidade do Porto. Ainda a concorrer para o primeiro lugar está uma equipa da África do Sul – uma das duas equipas do continente africano –, uma da Nova Zelândia e duas da Austrália. Na cidade do Porto estão também equipas da Coreia do Norte, Japão, Irão, Sérvia e Vietname.
Desde 1970, o ICPC tem atraído uma atenção crescente por parte dos alunos e de grandes marcas tecnológicas. Mais do que os prémios atribuídos às melhores equipas, esta é uma oportunidade única para os alunos revelarem o seu talento às empresas que aproveitam o campeonato para recrutar as “mentes mais brilhantes”. A título de exemplo, grande parte dos alumni desta competição encontram-se, neste momento, em cargos de chefia ou de topo, como é o caso de Adam D’Angelo (CEO do Quora e antigo CTO do Facebook), Tony Hsieh (gestor no Facebook) ou Craig Silvestein (o primeiro colaborador da Google).
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