Hotelaria espera mais receitas com a mesma ocupação na Páscoa
Os hoteleiros portugueses esperam a mesma ocupação esta Páscoa que há um ano, mas ainda assim estão a contar ter mais receitas, de acordo com um inquérito da Associação de Hotelaria de Portugal.
Os hoteleiros portugueses esperam um aumento das receitas na Páscoa, ainda que estimem uma taxa de ocupação semelhante à de 2018, revelou a Associação de Hotelaria de Portugal (AHP).
Na sequência de um inquérito aos hoteleiros, entre 19 e 31 de março, a AHP conclui que “para o período das férias escolares, de 08 a 22 de abril, 45% dos hoteleiros inquiridos indicaram que neste período a taxa de ocupação será igual à Páscoa de 2018. No entanto, o ARR [preço médio por quarto ocupado] e o RevPar [preço médio por quarto disponível] serão superiores para 57% e 60%, respetivamente”.
O mesmo trabalho indica que “as receitas totais e de alojamento serão melhores para 61% dos inquiridos”.
Considerando a taxa de ocupação (TO) e o ARR a nível nacional, a região mais otimista é a dos Açores, “onde 80% dos inquiridos apontaram que será melhor nos dois indicadores, enquanto a menos otimista é a Madeira, onde apenas 17% e 25%, respetivamente, indicaram que será melhor”, informa a entidade.
A AHP revela ainda que “na TO, a segunda região mais otimista é o Centro, onde será melhor para 51% dos hoteleiros. Quanto ao RevPar, os mais otimistas são o Norte e os Açores, onde 78% e 70% dos hoteleiros responderam que será melhor que o mesmo período do ano anterior. Também aqui a Madeira é o menos otimista”.
Analisando o fim de semana da Páscoa, entre 18 e 21 de abril, a AHP refere que 63% dos inquiridos acreditam que a receita será mais elevada do que no ano passado.
A associação fez ainda um balanço do carnaval com os hoteleiros, concluindo que “58% das unidades hoteleiras inquiridas registaram uma igual (24%) ou pior (34%) taxa de ocupação e 38% melhor, face ao mesmo período de 2018. O ARR foi superior para 41% dos inquiridos, acompanhado pelo RevPAR que foi melhor para 40%. 63% dos inquiridos indicaram que a estada média foi idêntica ao ano anterior”.
Os principais mercados foram Portugal, Espanha, Brasil e Reino Unido.
Já para a Páscoa, desde 2015 (quando foi introduzida a pergunta no inquérito) “Portugal, para 84% dos inquiridos, e Espanha, para 67% dos inquiridos, são os principais mercados emissores durante este período, com um peso de 23% e 21%, respetivamente”, de acordo com a AHP.
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