Centeno revê em alta carga fiscal até ao final da legislatura

No Programa de Estabilidade, o Governo prevê que a carga fiscal se reduza ao longo da legislatura seguinte. Mas ela será sempre mais alta do que o ministro das Finanças previa há um ano.

O Governo prevê que a carga fiscal se reduza entre 2019 e 2023, mas vê o peso dos impostos no PIB num patamar superior ao que Mário Centeno traçava há um ano.

No Programa de Estabilidade, o Governo prevê que a carga fiscal seja de 35,1% este ano, chegando a 2023 — o último ano da próxima legislatura — em 34,8% do PIB.

Apesar da redução gradual, a carga fiscal vai fixar-se num patamar superior ao que previa em abril de 2018, a última vez em que o Programa de Estabilidade foi atualizado.

Há um ano, o Governo esperava que a carga fiscal ficasse em 34,4% do PIB entre 2019 e 2022, em cada um dos anos. Agora os valores são os seguintes: 35,1% este ano e no próximo, 35% em 2021 e 2022 e 34,8% em 2023.

Mário Centeno usa um critério diferente do que o Instituto Nacional de Estatística (INE) publica. Por exemplo, para 2018, o ministro das Finanças tem uma carga fiscal de 35,2%. Em março, o INE avançou que nesse ano a carga fiscal foi de 35,4% do PIB.

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