Aceitaria trocar de trabalho para desenvolver outras skills? Mais de metade dos portugueses respondeu sim, em estudo da Michael Page
Desenvolver novas competências, melhorar condição salarial e a possibilidade de evoluir na carreira são as três razões principais que levariam mais de metade dos portugueses a mudar de emprego.
Desenvolvimento de novas competências é a principal razão apontada por mais de metade dos inquiridos (54%) para mudar de emprego, segundo o Índice de Confiança Laboral da Michael Page relativo ao primeiro trimestre de 2019. Uma melhor condição salarial e evolução na carreira são outros dos fatores mais apontados.
A mesma análise mostra também que mais de metade dos portugueses inquiridos considera aceitar trabalhos temporários, apontando como motivos principais a possibilidade de enriquecer as competências e experiência (60%) e trabalhar com empresas diferentes e experimentar novas funções (44%). Por outro lado, a falta de estabilidade financeira e o fraco desenvolvimento de competências são as razões que mais afastam os portugueses deste tipo de trabalho.
Em relação aos objetivos profissionais, 69% dos trabalhadores sente-se confiante sobre o desenvolvimento de novas competências, 61% espera executar novas funções e 55% espera ser promovido. Quanto à mudança de emprego, 57% dos candidatos acredita que vai encontrar um trabalho nos próximos três meses e, acima da média europeia, 63% acredita que o mercado de trabalho irá melhorar nos próximos seis meses.
Neste estudo, a maioria dos nacionais inquiridos avaliou positivamente a situação económica e laboral, onde 58% dos portugueses apontam um clima de otimismo.
Verificou-se também que o índice de confiança em Portugal registou um aumento de um ponto percentual, fixando-se nos 56%.
“Os indicadores de confiança laboral mostram o dinamismo do mercado português e o crescente otimismo dos trabalhadores no futuro laboral e na economia, afirma Álvaro Fernández, Diretor Geral da Michael Page Portugal.
A Alemanha é o país da Europa mais satisfeito com o mercado laboral, registando 68% no índice de confiança, e a Itália revela o menor índice de satisfação com 44%, estando a média europeia nos 57%.
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