Lucros da Corticeira Amorim recuam 1,1% no primeiro trimestre
Corticeira revela que unidade de Revestimentos precisa "de medidas adicionais de eficiência" para inverter performance negativa. Empresa aumentou vendas em 9%, para 202 milhões de euros.
A Corticeira Amorim fechou as contas do primeiro trimestre de 2019 com um ligeiro recuo no resultado líquido, que caiu de 18,8 milhões para 18,6 milhões de euros. Em comunicado divulgado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a empresa dá conta de uma subida de 9% nas vendas totais, que atingiram os 202,3 milhões de euros.
“A Corticeira Amorim encerrou os primeiros três meses do ano com um resultado líquido de 18,6 milhões de euros, uma redução de 1,1% face ao período homólogo de 2018”, informa a empresa, salientando que “apesar do contexto de forte subida do preço das matérias-primas”, conseguiu manter os lucros estabilizados.
“Por Unidades de Negócio (UN), destaca-se o crescimento das vendas da UN Rolhas (+11,3%), dado o peso que as mesmas têm no total das vendas da Corticeira Amorim. As UN Matérias-Primas (+28,7%), Aglomerados Compósitos (+9,2%) e Isolamentos (+26,5%) também contribuíram de forma muito significativa para este aumento”, individualiza a nota do grupo.
Numa análise a cada uma das UN, destaque para o EBITDA negativo da UN Revestimentos, o que se deveu a um impacto que a empresa considera não recorrente e que já não será sentido no restante ano. Em causa, “os gastos inerentes ao lançamento da nova linha de produtos WISE (essencialmente despesas de desenvolvimento e marketing). A expectativa é que estes gastos não tenham a mesma expressão nos restantes nove meses do ano”.
Ainda assim, a Corticeira Amorim admite que a performance negativa desta unidade de negócio se deve a mais fatores, razão pela qual serem “necessárias medidas adicionais de eficiência, já em implementação, em áreas como a logística e nas operações industriais, para ser possível alterar a tendência verificada neste período”.
Nos primeiros três meses do ano, os gastos operacionais correntes da Corticeira Amorim cresceram 8,3%, de 71,2 milhões para 77 milhões de euros, e a dívida remunerada líquida saltou de 85,9 milhões de euros em março de 2018 (0,63 vezes o EBITDA), para 141,7 milhões em março de 2019 (1,07 vezes o EBITDA).
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