5 coisas que tem de saber antes de abrirem os mercados
Esta terça-feira é votada a versão final do Orçamento do Estado para 2017, no Parlamento. Em Bruxelas, no Parlamento Europeu, o presidente do Eurogrupo fala sobre a zona euro e a eleição de Trump.
Esta terça-feira os olhos estão, uma vez mais, postos no Orçamento do Estado. Depois de apresentadas as alterações, esta terça-feira é votada a versão final do documento. Ainda por terras lusas, é revelado o resultado do inquérito de conjuntura às empresas e aos consumidores, pelo Instituto Nacional de Estatística. Aumentando a escala geográfica, é também revelada a confiança do consumidor e das empresas na zona euro. Em Bruxelas, o presidente do Eurogrupo fala perante os deputados europeus sobre os recentes desenvolvimentos económicos da zona euro e da eleição de Donald Trump. Do outro lado do Atlântico é revelada a confiança do consumidor e o PIB.
Votação final do Orçamento do Estado. É desta?
A proposta final do Orçamento do Estado para 2017 é votada esta terça-feira no Parlamento, depois de o dia 18 de novembro ter marcado a data limite para a entrega das propostas de alteração ao documento, e do ministro das Finanças, Mário Centeno, ter apresentado a proposta final. As alterações para as várias especialidades foram discutidas até ao final do dia de ontem e foram criadas algumas maiorias negativas inesperadas.
Inquérito às empresas e aos consumidores
O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai revelar esta terça-feira o inquérito de conjuntura às empresas e aos consumidores, com os dados de novembro. Estes indicadores de clima económico são calculados através de inquéritos a empresas de vários setores de atividade. Assim, é possível conhecer indicadores como a confiança dos empresários, a confiança na indústria e no comércio. Recorde-se que, os dados de outubro revelaram que o indicador de confiança dos consumidores aumentou, após uma subida em setembro e de ter diminuído nos três meses anteriores. Já o clima económico diminuiu ligeiramente, em outubro, mantendo-se próximo dos dois meses anteriores.
Confiança na zona euro e nos EUA
Hoje serão conhecidos novos indicadores que poderão dar pistas sobre o cenário económico na Europa. A Comissão Europeia vai revelar os dados da confiança dos consumidores e das empresas na zona euro. Os dados da primeira leitura da confiança dos consumidores, divulgados no passado dia 22 de novembro pela Comissão Europeia, apontam para que o indicador tenha ficado nos -6,1 pontos face a outubro, uma recuperação de 1,9 pontos, quando os analistas esperavam uma queda para -7,8. As incertezas geopolíticas estão a marcar o ano de 2016, nomeadamente a saída do Reino Unido da União Europeia e a eleição de Donald Trump como Presidente dos Estados Unidos. E são aguardados com alguma ansiedade os resultados do referendo em Itália a 4 de dezembro e a forma como tudo isto afetará as eleições em França e na Alemanha. Acontecimentos que poderão ter também um reflexo do outro lado do Atlântico, nos EUA, onde vai igualmente ser revelada a confiança do consumidor pelo Conference Board – os primeiros dados depois da eleição de Trump. Em outubro, a confiança dos consumidores americanos registou uma quebra de 4,9 pontos para os 98,6 e os dados
Presidente do Eurogrupo fala no Parlamento Europeu
O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, vai ser ouvido esta terça-feira perante o Parlamento Europeu. Os temas em cima da mesa são os desenvolvimentos da economia da zona euro e os resultados das eleições presidenciais norte-americanas. O Brexit será um prato garantido, mas também os receios de um escalar dos movimentos populistas na Europa. O referendo italianos (4 de dezembro), as eleições em França e na Alemanha estarão na mente de todos.
PIB nos EUA
Tornar a América great again está nos planos de Donald Trump e para tal a economia está na mira do Presidente recentemente eleito. Esta terça-feira vai ser revelado o PIB do terceiro trimestre nos EUA. São vários os economistas que avançam com um crescimento de 2,9%, uma recuperação face aos 1,4% registados no trimestre anterior, uma previsão suportada pelo próprio Departamento do Comércio que deu essa indicação na passada sexta-feira e que, a confirmar-se será o crescimento trimestral mais significativo em dois anos. O acelerar da economia poderá justificar-se pelo desempenho do consumo privado (a crescer, mas não de forma tão robusta como no segundo trimestre), mas também das exportações — tudo aponta para uma progressão de 10% graças às vendas de soja no verão que os economistas já tinham antecipado que iriam ter reflexo no PIB — e do investimento privado em inventários.
Editado por Mónica Silvares
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