Médicos marcam greve para dia 2 e 3 de julho

A poucos dias de se sentarem à mesa das negociações com o Executivo, o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) anunciaram a marcação de greves nacionais para os dias 2 e 3 de julho. Primeiro param os médicos afetos à FNAM, cuja a intenção de ir para a greve era já conhecida, depois os profissionais afetos à SIM.

O conselho nacional da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) esteve reunido este fim de semana e decidiu convocar a paralisação para o dia 3 de julho, bem como uma concentração na mesma data, avança o Público (acesso livre).

A FNAM justifica a greve com o facto de, quase quatro anos após a tomada de posse deste Governo, o Ministério da Saúde “continuar a recusar negociar” as reivindicações dos médicos. Em causa está, entre outras, a criação de um estatuto de profissão de desgaste rápido e de risco, tal como a diminuição da idade de reforma ou a redução das atuais 18 horas semanais de trabalho nos serviços de urgência para 12 horas por semana.

Apesar de duas paralisações em 2017 e de uma greve nacional de três dias em maio do ano passado, a FNAM defende que nada mudou, “mantendo-se a postura de empatar e diferir a tomada de decisões, bem como uma atitude de alguma hostilidade contra os médicos”.

Já o SIM confirmou em declarações à agência Lusa que irá marcar uma paralisação para o dia 02 de julho.

(Notícia atualizada às 19H53 com informação sobre a greve do SIM)