Energia e retalho puxam por Lisboa. Corticeira caiu 2% após grupo Amorim vender ações
Beneficiando do comportamento do setor energético e do retalho, Lisboa encerrou a negociação a somar. Para a Corticeira Amorim, a sessão foi negativa após família Amorim ter alienado lote de ações.
Lisboa encerrou a sessão em terreno positivo, com o setor energético e o retalho a impulsionar os ganhos, ainda que tenham sido ligeiros. A bolsa nacional seguiu a tendência verificadas nas principais praças europeias, animadas pelos comentários da Fed. Na linha vermelha, o destaque vai para a Corticeira Amorim, que caiu após a venda de um lote de ações por parte do grupo Amorim.
O PSI-20, principal índice nacional, terminou a negociação desta quarta-feira a valorizar 0,20% para 5.082.97 pontos, enquanto o Stoxx 600, na Europa, somou 0,26%, depois de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed), ter dito que não fecha a porta a uma descida dos juro, caso seja necessário. Powell afirmou ainda que vai estar atento aos desenvolvimentos e às implicações das medidas tomadas pelos EUA e pela China no contexto da guerra comercial.
Por cá, foram os títulos do setor do retalho que mais puxaram pela bolsa de Lisboa. A Jerónimo Martins subiu 2,16% para 14,215 euros, enquanto a Sonae avançou 1,57% para 0,904 euros. Também os títulos do setor energético deram um forte impulso à praça portuguesa, nomeadamente a família EDP.
A empresa liderada por António Mexia valorizou 0,60% para 3,344 euros e a EDP Renováveis somou 0,56% para 9,050 euros. Ainda no setor energético, a REN valorizou 0,82% para 2,45 euros.
Destaque também para a Mota-Engil, que avançou 3,15% para 1,935 euros, tendo sido mesmo a estrela da sessão.
Do lado contrário, em terreno negativo, nota para a Corticeira Amorim, que recuou depois da Investmark ter vendido quase 3,5% do capital social da empresa numa operação realizada a 9,50 euros por ação, abaixo do cotação no mercado de capitais português. Os títulos da empresa liderada por António Rios Amorim caíram 2,06% para 9,97 euros.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Energia e retalho puxam por Lisboa. Corticeira caiu 2% após grupo Amorim vender ações
{{ noCommentsLabel }}