Verdadeiro ou falso? Startup portuguesa ataca produtos contrafeitos com uma app
Montrra desenvolveu um sistema eletrónico anti-contrafação. A startup portuguesa quer revolucionar o controlo das contrafações e impossibilitar a entrada de produtos de marca falsificados no mercado.
A Monttra, uma startup portuguesa, desenvolveu uma nova tecnologia capaz de detetar se determinado produto é genuíno ou não. Assente numa mega plataforma de dados e numa aplicação digital, a tecnologia garante a autenticidade do produto ao longo de toda a cadeia de distribuição, até chegar ao cliente final.
A startup quer revolucionar o controlo das contrafações a partir de Vila Nova de Famalicão e impossibilitar a entrada de produtos de marca falsificados no mercado. E, ao contrário da oferta anti-contrafação disponível no mercado, não se propõe autenticar a qualidade da produção ou certificar a conformidade de uma peça ou produto de marca.
“Fazemos a diferença porque asseguramos a monitorização do processo de transmissão da propriedade, destaca Fernando Veloso, fundador da startup de Vila Nova de Famalicão. O sistema “permite aos produtores e às marcas conhecer em tempo real o percurso de cada item produzido até ao cliente final, contribuindo para o consumo responsável e em segurança e um controlo interno eficaz”.
De acordo com o Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO), “em Portugal, as perdas de vendas no setor do vestuário, calçado e acessórios devido à contrafação rondarão os 635 milhões de euros por ano, ou seja, cerca de 14% das vendas”.
De forma combater o impacto da contrafação na economia a Monttra já a está a desenvolver, há oito meses, este sistema inovador que deverá estar acessível, de forma gratuita, no final deste mês, tendo sido apresentado durante a conferência “Contrafação: um negócio em que todos perdemos”, organizada pela Câmara Municipal de Famalicão.
A Monttra já tem o primeiro cliente, a Reguladora, que é o mais antigo fabricante de relógios da Península Ibérica, e está agora a fechar os primeiros contratos com operadores nacionais ligados à moda, vinhos, medicamentos, dermocosmética, relojoaria, peças para automóveis e artistas plásticos.
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