Tranquilidade rescindiu com 28% do pessoal nos últimos dois anos
As rescisões foram feitas ao abrigo de um mecanismo que exige autorização do Governo, para permitir acesso ao subsídio de desemprego por parte dos trabalhadores. Em dois anos saíram 368 pessoas.
Nos últimos dois anos, a Seguradoras Unidas — grupo que agrega a anterior Tranquilidade e a Açoreana, cortou em 28% o número de trabalhadores, avança o Expresso (acesso pago) nesta sexta-feira. Esse corte de quadro através de rescisões foi possível através de um mecanismo que exige uma autorização do Governo, para permitir aos trabalhadores terem acesso a subsídio de desemprego.
No total, o grupo segurador rescindiu com 368 funcionários entre o início de 2017 e o final de 2018. Nesse período, a Seguradoras Unidas passou de um total de 1.292 trabalhadores para 924. A maior fatia das saídas foi no âmbito de programas de rescisões por mútuo acordo.
Para o conseguir, a seguradora pediu o estatuto de empresa em reestruturação, que é atribuído pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, explica o Expresso. Esse regime permite rescindir com mais funcionários do que aqueles que são permitidos por lei, fazendo com que os trabalhadores consigam aceder a subsídios de desemprego, mesmo quando a empresa vai além dos limites (definidos consoante a dimensão das empresas).
A saída de funcionários ajudou a que a Seguradoras Unidas baixasse em 39% os custos com pessoal em 2018, que deslizaram de 98 milhões para 59 milhões de euros, adianta ainda o semanário. Em 2017, tinha havido custos extraordinários devido à reestruturação.
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