5 coisas que tem de saber antes de abrirem os mercados
A economia americana continua nas bocas do mundo. Hoje são conhecidos os dados do emprego, num dia em que fala um membro da Fed. Na Zona Euro, são reveladas as taxas praticadas pelos bancos.
Os olhos dos mercados estão postos na evolução do petróleo após um difícil, mas conseguido, acordo por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). Numa altura marcada pela escalada das cotações do petróleo, os investidores vão estar também atentos aos dados da economia dos EUA, num dia em que a Fed volta a falar. Na Zona Euro, além de se perceber o efeito do BCE nas taxas praticadas pelos bancos, as atenções viram-se para o rating da Irlanda.
Petróleo continua escalada?
É a pergunta para um milhão de euros… ou bem mais do que isso. Depois da forte subida registada após o anúncio de um acordo para a redução da oferta por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), o petróleo continua a escalada a negociar para lá dos 50 dólares por barril. No entanto, os analistas estão a olhar para esta subida com cautela: a tendência positiva pode inverter-se no próximo ano, principalmente se os Estados Unidos da América, já nas mãos de Donald Trump, começarem a produzir mais, o que poderá travar os preços.
Dívida soberana irlandesa é posta à prova
A atualização ao rating da dívida soberana irlandesa vai ser feita pela Standard & Poor’s . Atualmente a S&P dá um rating de A+ à Irlanda, um país que, tal como Portugal, esteve também numa situação de resgate financeiro nos últimos anos. A dívida soberana portuguesa é, no entanto, para a S&P, ainda lixo, uma vez que está classificada com BB+, apenas a um nível de sair do caixote do lixo. Já a Moody’s vai rever o rating da dívida soberana angolana. Atualmente a agência de rating classifica Angola como lixo com B1. As restantes agências atribuem B à dívida angolana.
Quanto estão a pagar e a cobrar os bancos?
O BCE revela as taxas de juro que os bancos nacionais e da Zona Euro cobram e pagam nos novos depósitos e nos créditos às empresas e às famílias, realizados em outubro. Será que os bancos baixaram ainda mais as taxas de juro dos depósitos já em mínimos históricos? E no caso das empresas será que os bancos estão a facilitar mais as condições de acesso ao crédito, tal como ambicionado pela entidade liderada por Mario Draghi?
Quando um membro da Fed fala…
Os ouvidos ficam à escuta. Desta vez é Daniel Tarullo, um dos governadores da Reserva Federal norte-americana, que estará em destaque numa conferência sobre a estabilidade financeira, em Washington. Com a expectativa em alta, tudo o que se sabe das opiniões dos membros da Fed é essencial para perceber se na próxima reunião nos dias 14 e 15 de dezembro vai haver uma subida da taxa de juro. Janet Yellen enfrentará em breve a oposição de Donald Trump e, por isso, poderá querer adiantar a sua estratégia tal como indicavam as minutas da reunião anterior. Uma subida é quase certa.
Como vai o emprego nos EUA?
Hoje são divulgadas estatísticas do emprego nos EUA. Os economistas estimam que tenham sido criados 175 mil postos de trabalho, em novembro. Já a taxa de desemprego deverá ter-se mantido estável nos 4,9%. Os dados podem oferecer mais pistas aos investidores sobre a evolução da economia norte-americana e o rumo da política monetária da Reserva Federal dos EUA.
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