Há detalhes que dão nas vistas no DS 7 Crossback
A DS mudou. E o 7 Crossback é o primeiro desta nova geração da marca francesa. É um SUV do dia a dia, mas com detalhes de luxo.
Sol, 35 graus e… O pára-arranca do costume. Está calor, o fato não ajuda. E o ar condicionado, mesmo no máximo não evita aquela sensação de estar a ferver sentado no trânsito. Não é agradável, mas a DS sabe-o. Por isso, apesar de não estarmos ao volante de um qualquer executivo de várias dezenas de milhares de euros, o 7 Crossback traz um truque nos bancos. Que bem que sabe sentir o ar fresquinho sair por cada micro furo dos estofos em pele.
É um mimo como tantos outros que a divisão de luxo da Peugeot Citroën incluiu num modelo cheio de conforto e requinte. Além do truque, é impossível não gostar das poltronas que equipam o SUV, mas também de toda a envolvência do habitáculo. Praticamente tudo se reveste a pele neste Opera, a linha de topo. E é perfeita a simbiose com o alumínio dos vários comandos na larga coluna central, mas também no tablier em que salta à vista o grande ecrã de 12 polegadas. Fácil de utilizar, controla desde a climatização ao rádio, até à navegação. E, claro, aos vários sistemas de segurança do carro em si.
O que não está neste ecrã está no outro, onde habitualmente está o painel de instrumentos. É totalmente personalizável. E até permite utilizar a câmara frontal para identificar obstáculos na estrada, seja de dia, mas especialmente de noite. Quando os há, o DS é rápido a identificar e a alertar para o perigo. Cabe-nos evitá-los, seja travando ou mudando a rota.
E não é uma qualquer guinada no volante nada que assusta o 7. Apesar de ser um SUV, passa para o volante uma sensação de leveza que acaba por nós fazer sentir aos comandos de um carro com grande agilidade. O motor 2.0 BlueHDi de 180 cv é um aliado importante na transmissão desta sensação. Com a caixa automática de oito velocidades, o DS ganha rapidamente velocidade quando o trânsito desvanece. Aí, com a suavidade que uma caixa deve ter, rolamos estrada fora com consumos que rondam os 7 litros aos 100 quilómetros.
Isto é no modo Confort, ou mesmo no ECO. No Normal a resposta é mais solicita, mas para sentir maior guelra da mecânica no mesmo com o Sport. O DS não é contudo um carro para excessos. É para se conduzir com calma. E essa a mensagem que todo o conjunto nos passa, seja pelo conforto a bordo, seja pelas linhas elegantes do exterior que tantos condutores tem conseguido conquistar.
Facilmente se percebe esta relação amorosa entes condutores e o DS 7 Crossback. É um SUV como tantos outros de tantas marcas, mas brilha na estrada. Aquela traseira limpa, apenas rasgada pelos farolins esguios, a forma como as cavas das rodas abraçam as jantes de 19 polegadas, mas também a assinatura de luz que ostenta numa face carregada de estilo, são mais do que argumentos a favor deste concorrente num mercado de luxo em que conta com adversários de peso.
É um desenho que faxina num automóvel pensado ao ínfimo detalhe. De tal forma que até na despedida o DS 7 Crossback é capaz de nos deliciar. Fechar o SUV levanta o pano para dar palco ao espetáculo de luz na dianteira. Três peças de “cristal” partem para um show de luz e movimento que apetece ver vezes sem conta. É melhor do que quaisquer palavras que se utilizassem para o descreve. É mais um mimo da marca francesa de luxo que, percebe-se, não deixou nada ao acaso. É um detalhe, sim, mas carregado de glamour.
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