Lagarde na calha para a presidência do BCE
A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional é apontada como a possível substituta de Mario Draghi que termina o mandato de presidente do Banco Central Europeu em outubro.
O nome de Christine Lagarde, diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, circula em Bruxelas como sendo o escolhido para substituir Mario Draghi na liderança do Banco Central Europeu (BCE). A francesa é considerada como uma das peças-chave nas mais recentes negociações que decorrem desde domingo entre os líderes europeus com vista à eleição de altos cargos da União Europeia (UE): presidente da Comissão Europeia e do Parlamento Europeu, um responsável para política externa e outro para liderar as cimeiras do bloco.
Responsáveis de Berlim têm dado conta que Angela Merkel é fã de Christine Lagarde, mas o nome da líder do FMI terá sido indicado pelo presidente francês Emmanuel Macron após uma conversa com a Chanceler alemã que decorreu na segunda-feira à noite, segundo adiantaram responsáveis da UE.
Aos 63 anos de idade, Christine Lagarde já vai no oitavo ano do mandato à frente do FMI, para onde entrou em 2011 para substituir Strauss-Khan. Caso se confirme a sua escolha para o BCE, será não só a primeira mulher a ocupar o cargo, como o primeiro presidente da entidade responsável pela política monetária da Zona Euro que não é economista profissional, e o segundo com nacionalidade francesa: o primeiro foi Jean-Claude Trichet, antecessor de Draghi.
Caso opte por mudar de Washington para Frankfurt, Lagarde ganhará como herança uma economia europeia com uma dose de estímulos monetários frescos. Conhecido tem sido ainda o seu apoio à política seguida por Draghi e ao seu gosto por uma política monetária agressiva e inovadora.
Outro nome que também já é apontado, mas para ocupar a presidência da Comissão Europeia é o de outra mulher: Ursula Leyen, ministra da defesa da Alemanha.
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