Hoje nas notícias: IGF, diesel e T2 a 600 euros
Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.
A alteração estrutural registada pelo mercado português de automóveis tem merecido destaque um pouco por todos os jornais, que voltam a sinalizar esta quarta-feira que os veículos ligeiros a gasóleo perderam a liderança das vendas, posição que ocupavam desde 2004, com os fabricantes a culparem o Ministro do Ambiente. Também estrutural parece ser a corrupção e a falta de transparência na gestão de dinheiros públicos, problemas que voltam a estar em foco num relatório da Inspeção-Geral de Finanças. E, se no Algarve, Estado e bancos procuram uma solução para a subconcessão Algarve Litoral, em Lisboa a autarquia procura uma solução para que os seus eleitores continuem a viver na cidade.
Estado dá milhões sem rigor, controlo, transparência e com riscos de corrupção
A Inspeção-Geral de Finanças encontrou inúmeras falhas no controlo de subvenções e benefícios públicos concedidos pelo Estado. A entidade identificou riscos de corrupção, falta de transparência e até falta de comunicações às finanças do dinheiro público que inúmeras entidades privadas receberam, de acordo com as informações presentes no balanço de 2018 da entidade, citado pela TSF (acesso condicionado). De acordo com a rádio, a IGF contou, em 2017, perto de 73 mil beneficiários de subvenções e benefícios públicos dados por 639 entidades públicas no valor de 4,23 mil milhões de euros. Do muito dinheiro que saiu do Estado para os privados, 16,5 milhões não foram comunicados à IGF (como deviam), 605 milhões não foram publicitados na internet e 3,18 mil milhões falharam as obrigações fiscais declarativas.
Medina promete T2 entre 150 e 600 euros em Lisboa
A Câmara de Lisboa vai colocar um teto máximo de 600 euros por um apartamento T2 dentro do município, no âmbito do Programa de Renda Acessível (PRA). A notícia é avançada esta quarta-feira pelo Público (acesso condicionado) e representa quase metade do montante estabelecido pelo Governo no programa lançado há dois dias. Serão disponibilizadas seis mil casas abaixo dos preços de mercado. Um T0 irá custar entre 150 e 400 euros, um T1 entre 150 e 500, um T2 entre 150 e 600 e os T3, T4 e T5 custarão entre 200 e 800 euros, de acordo com os dados do novo Regulamento Municipal da Habitação de Lisboa, citados pelo Público.
Bancos querem vender dívidas da Algarve Litoral
Parte dos bancos que financiaram a subconcessão Algarve Litoral, incluindo o BPI, estão em contactos com fundos de investimento para venderem os seus créditos e acabarem com a sua exposição a este projeto rodoviário, noticia o Jornal de Negócios (acesso pago). A revisão do contrato de concessão da Algarve Litoral com que o Governo de José Sócrates avançou foi recusado pelo Tribunal de Contas, tendo a Infraestruturas de Portugal deixado de fazer pagamentos à subconcessionária no seguimento dessa decisão. Atualmente, o Governo pondera resgatar a subconcessão, como referiu esta terça-feira Pedro Nuno Santos, Ministro das Infraestruturas, ao Parlamento.
Reinado do diesel em Portugal chegou ao fim
Depois de 15 anos a liderar as vendas de automóveis ligeiros em Portugal, os veículos a gasóleo foram destronados ao longo deste ano pelos veículos a gasolina, sinaliza esta quarta-feira o Jornal de Negócios (acesso pago), tal como o Dinheiro Vivo (acesso livre) o já havia feito ao longo de terça-feira. Entre janeiro e junho, foram vendidos cerca de 66 mil viaturas a gasolina, mais 21%, valor que compara com as cerca de 51 mil unidades a gasóleo, menos 29,3%. Contactado pelo Negócios, o grupo PSA — Peugeot, Citroën e Opel — culpa o ministro do Ambiente por esta alteração estrutural no mercado português. “Assistiu-se a uma queda muito abrupta do ‘mix’ do diesel no primeiro trimestre após as declarações do Sr. Ministro do Ambiente.”
Lei reduziu para metade compra de sacos de plástico
Os sacos de plástico comprados pelos consumidores em Portugal caiu para metade, graças à lei que tornou mais caro o uso destes plásticos de descartáveis. Os ambientalistas consideram que a aplicação da taxa ambiental contribuiu para a diminuição da circulação, mas alertam que não chega. Alertam para a necessidade de aumentar a abrangência das taxas e disponibilizar mais opções reutilizáveis, numa altura em que o Governo português já aprovou o fim dos plásticos para venda de pão, fruta e legumes a partir de junho de 2020 e o fim das palhinhas e loiças descartáveis no ano seguinte. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (link indisponível).
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