Linha do Norte enfrenta risco de desabamento. IP diz que as obras são “urgentes e inadiáveis”
A Infraestruturas de Portugal, a Teixeira Duarte e a Câmara Municipal de Santarém não se entendem sobre as obras de protecção à via férrea, na Linha do Norte.
Em Santarém, há uma parte da encosta das Portas do Sol que está em risco de se desmoronar sobre a via-férrea. A própria Infraestruturas de Portugal (IP) considera que as obras de consolidação são “urgentes e inadiáveis”. Contudo, um diferendo entre a empresa pública, a construtora Teixeira Duarte e a Câmara Municipal de Santarém tem impedido a resolução deste problema.
Um entrave que, segundo noticia esta terça-feira o Público, já se arrasta há vários anos e que já levou a IP a pedir um parecer à Procuradoria-Geral da República sobre “quem deve realizar e custear as obras a efetuar nas estruturas de contenção da encosta das Portas do Sol, a fim de evitar desabamentos sobre a infraestrutura ferroviária”.
Os terrenos que confinam com a via-férrea pertencem à construtora Teixeira Duarte, que os adquiriu em 1969, mas cuja propriedade renega. Já a IP tem vindo a reconhecer o perigo que existe sobre a via-férrea, entendendo que, como o terreno não é seu, não deve avançar com obras. Para completar este triângulo só falta mesmo a Câmara de Santarém, que diz que não tem recursos para um projeto daquela dimensão.
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