Maya e a penhora das obras de Berardo: “Não deixamos nada por fazer para recuperar os créditos”

Instado a comentar a notícia sobre a penhora da coleção Berardo por parte dos bancos, incluindo o BCP, Maya não quis particularizar a questão, mas respondeu que fará tudo para recuperar créditos.

“Não comentamos nada relativamente à relação que temos com os clientes. Apenas reiterar aquilo que já dissemos: não deixamos nada por fazer para recuperar os créditos“, respondeu Miguel Maya, presidente da comissão executiva do BCP, instado a comentar a penhora da coleção Berardo por parte dos bancos.

Foi esta segunda-feira decretado o arresto da coleção de quadros e obras de arte de Joe Berardo, avançou o jornal Público. A providência cautelar decretada sobre a coleção foi acionada judicialmente a pedido dos bancos credores, que decidiram depositar nas mãos do Estado a salvaguarda daquelas obras de arte.

Miguel Maya não quis alongar nos comentários sobre o caso Berardo durante a apresentação dos resultados do banco no primeiro semestre — o BCP registou uma subida de 12% dos lucros para 170 milhões de euros. Ainda assim, sublinhou que BCP fará “todos os caminhos para recuperar os créditos”.

"O BCP sabe de muita coisa, porque acompanhamos os processos de uma forma muita intensa. Mas não comentamos coisa nenhuma. Tudo faremos e fazemos para cobrar as dívidas ao BCP. Quando digo tudo, é tudo, dentro da lei e da ética. Não há nada que fique por fazer.”

Miguel Maya

CEO do BCP

“O BCP sabe de muita coisa, porque acompanhamos os processos de uma forma muita intensa. Mas não comentamos coisa nenhuma. Tudo faremos e fazemos para cobrar as dívidas ao BCP. Quando digo tudo, é tudo, dentro da lei e da ética. Não há nada que fique por fazer”, reforçou Maya.

O CEO do banco acrescentou depois que não vai tomar “iniciativas que podem ser engraçadas do ponto de vista mediático, mas que depois não se traduz em rendibilidade”.

(Notícia atualizada às 18h21)

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