BCP pode ficar com 10% da Pharol que eram da High Bridge

BCP acionou o direito que lhe coloca nas mãos quase 10% da Pharol, face ao incumprimento da High Bridge num financiamento concedido pelo banco de Miguel Maya.

O BCP passou a ter 9,99% dos direitos de voto da Pharol, após a High Bridge ter entrado em incumprimento num financiamento concedido pelo banco de Miguel Maya. Isto de acordo com a notificação enviada pela empresa de telecomunicações à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, esta segunda-feira.

De acordo com o comunicado, o banco liderado por Miguel Maya acionou o direito que lhe coloca nas mãos uma fatia de quase 10% do capital da Pharol, estando em causa a “imputação de direito de voto na qualidade de credor beneficiário de penhores financeiros”.

Num nota adicional, a Pharol detalha: “Imputação de direitos de voto inerentes que resulta dos termos e condições de penhores financeiros que incidem sobre ações (as quais continuam a ser detidas pelo respetivo titular) e que presentemente permitem ao BCP vir a apropriar-se das ações ou exercer os respetivos direitos de voto“.

A High Bridge tinha aumentando a sua posição na Pharol, numa altura em que Nelson Tanure (empresário brasileiro que ficou associado a esta empresa e que também é acionista da Oi) estava numa guerra contra a administração da operadora brasileira.

Em abril, a CMVM deu um prazo de 30 dias à High Bridge para que revelasse o seu verdadeiro dono, mas até à data não houve mais informação sobre esta matéria.

O BCP abriu a sessão a valorizar mais de 1%, mas ao fim de uma hora de transações as ações já estão em terreno negativo a cair 0,96% para os 0,2068 euros.

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