“La Casa de Papel”: uma máquina de dinheiro na ficção e na vida real

No ano passado, a produtora Vancouver Media mais do que duplicou as receitas, ultrapassando os 19 milhões de euros.

Tóquio, Rio, Berlim ou Nairobi. Desde que estreou a primeira temporada da “La Casa de Papel” que estes nomes — de cidades — são também associados às personagens da série da Netflix. Na ficção, estas personagens realizaram um assalto à Casa da Moeda espanhola e levaram consigo milhões de euros.

Mas, fora do ecrã, estes atores já acumulam milhões de seguidores nas suas redes sociais. E os produtores da série também não ficam atrás, registando retornos económicos muito significativos.

De acordo com o Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol), no ano passado, a produtora Vancouver Media, criada em julho de 2016, mais do que duplicou as receitas geradas em 2017, alcançando os 19,1 milhões de euros. Este aumento nas receitas também impulsionou, imediatamente, o lucro líquido da produtora, que passou de 822 mil euros para 3,8 milhões, quase cinco vezes mais.

Entre os quase quatro milhões de euros, 1,9 milhões foram destinados a dividendos, que se repartem entre os acionistas: o próprio Aléx Pina — responsável também por séries como “Los Serranos” ou “Los hombres de Paco” e que possui 80% das ações — e pelo grupo Atresmedia, que se tornou acionista em novembro do ano passado. O argumentista e produtor Aléx Pina recebeu, ainda, um total de 148 mil euros brutos adicionais.

A relação entre a Vancouver Media e a Atresmedia terminou, contudo, ao fim dos primeiros 15 episódios, altura em que apareceu a Netflix e adquiriu os direitos de transmissão internacional da série espanhola. Ainda em 2018 começou a ser filmada a terceira temporada de “La Casa de Papel” — que, entretanto, estreou em julho — e já está confirmada uma quarta temporada, ainda sem data marcada para a estreia.

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