EUA reveem em baixa crescimento económico. PIB aumentou 2% no segundo trimestre

  • Lusa
  • 29 Agosto 2019

"A revisão reflete principalmente revisões em baixa dos gastos das administrações locais e estaduais, exportações, inventários de investimento privado e investimento residencial", revelou o BEA.

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 2% no segundo trimestre. A segunda estimativa publicada esta quinta-feira peloo Gabinete de Análise Económica (BEA) representa uma revisão em baixa face à primeira estimativa que apontava para uma expansão económica de 2,1%.

“O Produto Interno Bruto real dos Estados Unidos aumentou a uma taxa anual de 2% no segundo trimestre de 2019, de acordo com a segunda estimativa divulgada pelo Gabinete de Análise Económica. No primeiro trimestre, o PIB real aumentou 3,1%“, pode ler-se na nota divulgada pela BEA.

De acordo com a agência governamental norte-americana, “a estimativa hoje divulgada é baseada em fontes mais completas do que aquelas disponíveis para a estimativa adiantada no mês passado”, na qual a BEA estimou um crescimento económico de 2,1%.

A revisão reflete principalmente revisões em baixa dos gastos das administrações locais e estaduais, exportações, inventários de investimento privado e investimento residencial que compensaram parcialmente uma revisão em alta dos gastos em consumos pessoais”, aponta a BEA.

A agência explica a desaceleração do PIB entre os trimestres com “descidas no investimento em inventários, exportações, e investimento fixo não residencial”.

Em termos de rendimentos reais dos agregados domésticos, o crescimento registado foi de 2,1%, o que compara com um incremento de 3,2% no primeiro trimestre, números idênticos à média entre o PIB e os rendimentos dos agregados domésticos. Já os gastos pessoais foram revistos em alta para 4,7%, o valor mais alto em cinco anos, de acordo com a AFP.

Os consumidores adquiriram também bens duradouros, desde automóveis a equipamentos eletrónicos, cuja subida foi de 8,8%, o valor mais elevado desde há 15 anos. Estas subidas permitiram compensar o pior desempenho do lado dos investimentos das empresas, que baixou 0,6%, e sobretudo do comércio, mais afetado pela ‘guerra’ comercial com a China.

As exportações americanas abrandaram mais do que o previamente estimado, situando-se numa baixa de 5,8%, o que custou 0,7 pontos percentuais ao crescimento do PIB. É o pior desempenho das exportações americanas desde o terceiro trimestre de 2018, sendo que as importações praticamente estagnaram (+0,1%).

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