Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 30 Agosto 2019

Previsões animadoras para o partido populista alemão nas próximas eleições podem ser más noticias para Merkel. Com o Brexit, a confiança dos consumidores britânicos afundou.

A aproximação do Brexit continua a motivar receios pela Europa. No Reino Unido, a confiança dos consumidores e das empresas é pressionada por medos de uma saída desordenada. Em Espanha, estudos apontam para que milhares de empregos possam estar em causa caso não haja acordo. Na Alemanha, a crescente popularidade de um partido de extrema-direita ameaça o Governo de Merkel. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Bloomberg

Eleições na Alemanha podem ditar queda de Merkel

Os alemães vão às urnas neste domingo para as eleições estatais e as sondagens apontam para que o partido eurocético de extrema-direita Alternativa para Alemanha (AfD) obtenha uma grande fatia dos votos. Por outro lado, os parceiros de coligação do partido de Angela Merkel deverão sair ainda mais enfraquecidos, depois de já terem tido resultados abaixo do esperado nas últimas eleições, nomeadamente nas europeias, em maio, ameaçando assim a estabilidade do Governo.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Reuters

Nível de confiança de empresas e consumidores no Reino Unido afunda com o Brexit

Vários estudos indicam que o nível de confiança das empresas e dos consumidores britânicos caiu a pique. Segundo o barómetro de Negócios do Lloyds Bank, o nível de confiança caiu de 13% para 1% em julho, o nível mais baixo desde 2011. Por outro lado, um estudo relativo à confiança dos consumidores realizado pela GfK indica que o país atingiu os valores mais fracos desde 2013. A quebra pode ser explicada à luz das questões políticas que envolvem o país e afetam a economia.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Financial Times

Renminbi enfrenta maior queda desde há 25 anos

A moeda chinesa recuou mais 3,7% face ao dólar em agosto, estando a caminhar a passos largos para a maior queda mensal no último quarto de século, culpa da prolongada guerra comercial com Washington. A moeda chinesa é controlada centralmente e Pequim optou esta semana por deixar a cotação recuar até aos 7,1494 renmimbi por dólar como forma de reforçar a capacidade dos seus exportadores em acomodar as tarifas que agora enfrentam no mercado norte-americano, numa tendência que se deve agudizar nas próximas semanas.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

The Guardian

Três figuras do movimento pró-democracia detidas em Hong Kong

No seguimento dos protestos que têm vindo a acontecer em Hong Kong dos últimos meses, três figuras proeminentes do movimento foram detidas. Dois deles são Joshua Wong e Agnes Chow, antigos líderes estudantis dos manifestos em 2014. A polícia diz que foram detidos por suspeitas de “incitar outros a participar em reuniões não autorizadas”, bem como por conscientemente participar nelas. O terceiro foi Andy Chan, que liderou um partido que foi entretanto banido, e que foi preso por suspeitas de “participar em motins e atacar a polícia”.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

Expansión

Brexit desordenado põe em risco 70 mil empregos em Espanha

Uma saída do Reino Unido da União Europeia sem um acordo ou de forma caótica, pode pôr em causa cerca de 70 mil empregos em Espanha, de acordo com um estudo da Universidade Católica de Lovaina. O turismo é um dos setores que sairia mais afetado, sendo que já está a sentir algum impacto no poder de compra dos britânicos com o enfraquecimento da libra. Outras áreas da economia que estão expostas a um Brexit desordenado incluem o transporte rodoviário, o setor agroalimentar e o imobiliário.

Leia a notícia aqui no Expansión (acesso livre/conteúdo em espanhol).

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