António Costa faz depender extensão da linha do Douro de acordo com Espanha

Depois de Marco de Canaveses, a linha do Douro vai prosseguir até ao Pocinho. "Um dia, porventura, até Barca de Alva, se houve acordo com Espanha nesse sentido", disse o primeiro-ministro.

O primeiro-ministro, António Costa, afirmou esta quarta-feira que a extensão da linha do Douro até Barca de Alva depende da negociação com Espanha, que considerou, na última cimeira, que este projeto não é uma prioridade. Para já, o investimento na linha do Douro deverá prosseguir até ao Peso da Régua e, depois, até ao Pocinho.

“Sempre disse que é fundamental que as infraestruturas sejam objeto de um consenso político muito alargado. Não podemos andar a mexer e a alterar prioridades de legislatura para legislatura”, começou por dizer António Costa, em declarações aos jornalistas transmitidas pela SIC Notícias, durante uma ação de pré-campanha eleitoral em Paredes.

“Aquilo que ficou aprovado na Assembleia da República é a eletrificação até ao Pocinho. A questão da extensão à Barca de Alva implica uma negociação com Espanha. Na última cimeira luso-espanhola foi assinado um acordo sobre quais eram as ligações transfronteiriças prioritárias e, neste momento, Espanha não considera essa ligação prioritária”, explicou o primeiro-ministro.

“É um trabalho que temos de prosseguir. Este ano não podemos ainda realizar a cimeira luso-espanhola visto Espanha ainda não ter um Governo estável. Esperamos que a estabilidade de um próximo Governo espanhol nos permita avançar na concretização daquilo que já foi acordado”, referiu António Costa.

Defendendo que o investimento no transporte público é “absolutamente central”, nomeadamente para resolver o problema do congestionamento, o primeiro-ministro destacou o “grande investimento” que já foi feito na linha do Douro até Marco de Canaveses. “Vai prosseguir (já está decidido) até à Régua e depois até ao Pocinho. Um dia, porventura, até Barca de Alva, se houve acordo com Espanha nesse sentido”, disse.

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