Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 16 Setembro 2019

A farmacêutica norte-americana Purdue Pharma pediu insolvência. Boris Johnson vai reunir com Jean-Claude Juncker para discutir os próximos passos no âmbito do Brexit.

Depois de várias acusações de agravamento da crise de opioides, a farmacêutica norte-americana Purdue Pharma pediu insolvência ao abrigo do capítulo 11. O grupo espanhol Dia anuncia perdas no primeiro semestre do ano bastante superiores às registadas no ano anterior. Na União Europeia, a saída do Reino Unido está ainda por resolver, e o primeiro-ministro Boris Johnson vai almoçar com o presidente da Comissão Europeia para discutir os próximos passos. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Wall Street Journal

Farmacêutica norte-americana processada por papel na crise dos opioides pede insolvência

A farmacêutica norte-americana Purdue Pharma, um dos maiores produtores do analgésico oxicodona, entregou um requerimento na Justiça norte-americana a pedir a proteção de credores, ao abrigo do capítulo 11 que permite às empresas norte-americanas uma reestruturação organizada. A empresa enfrenta uma vaga de processos de praticamente todos os Estados norte-americanos, cerca de 2.600 cidades e ainda um conjunto de entidades devido à sua participação e contributo para o agravamento da crise dos opioides nos Estados Unidos. A empresa enfrenta ainda investigações do Departamento de Justiça, cíveis e criminais, e já chegou a um acordo em parte dos processos que pode custar cerca de dez mil milhões de dólares. Leia a notícia completa no Wall Street Journal (acesso condicionado, notícia em inglês).

The Guardian

Boris Johnson reúne com Jucker para tentar resolver impasse do Brexit

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, almoça esta segunda-feira em Bruxelas com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, para discutirem como serão os próximos passos, quando estamos a mês e meio de o Reino Unido abandonar a União Europeia. Boris Johnson vai dizer a Juncker que não quer mais um adiamento do Brexit – apesar de o Parlamento o obrigar a sair com um acordo ou pedir um adiamento –, mas o que Jean-Claude Juncker quer saber são as ideias de Boris para a questão da fronteira entre a Irlanda e a Irlanda do Norte. A reunião servirá de preparação para o Conselho Europeu de 17 e 18 de outubro, decisivo para a forma como o Reino Unido irá abandonar a União Europeia. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, notícia em inglês).

El País

Grupo Dia multiplica por 14 perdas no primeiro semestre

O grupo Dia registou perdas de 418,7 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, um valor que é 14 vezes superior às perdas do mesmo período do ano anterior. O desempenho do dono da cadeia de supermercados Minipreço é explicado com a queda nas vendas, mas também é consequência das várias medidas adotadas para reestruturar o grupo. Entre janeiro e julho, as vendas alcançaram os 3.400 milhões de euros, o que se traduz numa queda de 7%. Leia a notícia completa no El País (acesso livre/conteúdo em espanhol).

Bloomberg

Vendas da H&M crescem ao ritmo mais rápido em três anos

O grupo sueco de moda H&M viu as vendas no terceiro trimestre subirem 8% face ao mesmo período do ano anterior, no que é o sexto trimestre consecutivo de ganhos. A marca indicou que as coleções de verão foram bem recebidas. Depois de três anos de quedas nos lucros, estes resultados apontam para uma recuperação por parte da marca de roupa, que animou os investidores e fez as ações da empresa sueca subirem 51% este ano. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, notícia em inglês)

El Comercio

Justiça peruana manda demolir hotel da rede Sheraton

A Justiça peruana determinou a demolição de um hotel da rede Sheraton que estava em construção em Cusco, por destruir, durante as obras, muros incas com 500 anos numa região classificada como património cultural da Humanidade. A decisão do juiz encerra assim um processo que se arrastava há três anos, que opunha as autoridades de Cusco e a empresa responsável pela obra. Os trabalhos de construção deste hotel de sete andares estavam embargados desde 2016. O juiz determinou que a imobiliária R&G tem de restituir as cinco plataformas e muros incas de pedra retirados para executar a obra. Leia a notícia completa no El Comercio (acesso livre/conteúdo em espanhol).

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