Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 17 Setembro 2019

Airbus alerta para efeitos de tarifas de Trump na economia norte-americana. Facebook diz que Libra não ameaça soberania monetária dos Estados.

Depois de Donald Trump receber luz verde para avançar com novas tarifas alfandegárias, a Airbus alerta o Presidente norte-americano de que estas taxas vão prejudicar os Estados Unidos. Perante acusações de que a moeda digital do Facebook pode pôr em causa a soberania monetária, um dos fundadores da Libra vem assegurar que esse não é o objetivo. Em Israel, os cidadãos vão às urnas mais uma vez este ano, depois da formação de um Governo ter falhado. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Politico

Airbus avisa Trump para efeitos negativos das tarifas

Depois de a comissária europeia para o Comércio, Cecilia Malstrom, ter admitido que os Estados Unidos não querem chegar a um acordo na disputa sobre o alegado apoio estatal à Airbus e que as taxas aduaneiras vão mesmo avançar, a União Europeia está a preparar-se para retaliar. Mas, em entrevista ao Politico, o presidente da francesa Airbus avisou Donald Trump que a economia norte-americana vai sofrer com esta decisão: “Na Airbus, 40% das componentes são compradas através da cadeia de distribuição dos Estados Unidos. (…) Penso que não seria muito consistente aplicar taxas aduaneiras sobre aviões que são produzidos nos EUA, para servir a indústria dos EUA e dependendo, em grande parte, da cadeia de distribuição dos EUA”.

Leia a notícia completa no Politico (acesso livre, conteúdo em inglês).

Bloomberg

Facebook diz que bancos centrais não têm nada a temer da Libra

Depois de algumas autoridades e figuras internacionais, nomeadamente o ministro da economia francês, expressarem receios de que a nova moeda digital do Facebook seja uma ameaça para a soberania monetária das nações, um dos cofundadores da Libra vem assegurar que esta noção não está correta. David Marcus aponta, no seu perfil do Twitter, que a Libra terá sempre como base moedas já existentes e que o objetivo não é criar uma nova, mas sim funcionar mais como uma rede de pagamentos.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

The Guardian

Pela segunda vez em meio ano, israelitas vão às urnas

Os israelitas voltam esta terça-feira às urnas pela segunda vez este ano, depois de Benjamin Netanyahu não ter conseguido formar Governo e ter reorientado a sua campanha mais para a direita. Netanyahu, que tenta o seu quinto mandato como primeiro-ministro, anunciou que pretende anexar os territórios ocupados, demonizou as áreas de maioria árabe em Israel e diz que pode haver fraude na votação, e até colocou em cima da mesa a hipótese de uma intervenção militar de grande escala em Gaza, que seria a primeira desde 2006, quando Israel retirou as suas tropas do território palestiniano. Numa altura em que as tensões com o Irão estão a aumentar, o resultado é fundamental para o futuro da região.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

Wall Street Journal

Estados Unidos dizem que Irão foi responsável por ataques de drones na Arábia Saudita

Os serviços de informação norte-americanos informaram a Arábia Saudita de que os ataques aos campos de petróleo sauditas foram perpetrados a partir do Irão, com o lançamento de mais de 20 drones e pelo menos uma dúzia de mísseis contra as instalações sauditas no passado sábado. A Arábia Saudita pediu às Nações Unidas para investigar os ataques e terá informado que os responsáveis norte-americanos que as provas não eram suficientes para concluir que os ataques partiram do Irão, mas os EUA planeiam partilhar mais informação que corrobora essa acusação. O ataque levou à maior subida do preço do petróleo num dia de negociações na última década.

Leia a notícia completa no Wall Street Journal (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

La Repubblica

Renzi vai deixar partido para criar um novo

O antigo primeiro-ministro italiano e atual membro do Senado, Matteo Renzi, disse esta terça-feira que vai abandonar o Partido Democrático ainda esta semana para criar um novo partido mais ao centro. Em entrevista ao jornal italiano la Repubblica, Matteo Renzi, argumenta que o Partido Democrático se tornou num conjunto de fações e que tem receio que o partido não seja capaz de responder às “agressões de Salvini e à difícil coabitação com o Movimento 5 Estrelas”, com o qual agora faz coligação. Renzi diz que quer passar os próximos meses a combater Salvini, e que já ligou a Giuseppe Conte a garantir o apoio ao Governo italiano no Parlamento.

Leia a notícia completa em La Repubblica (acesso livre, conteúdo em italiano)

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