Emprego nas energias renováveis vai mais do que triplicar até 2030
"Com o crescimento previsto da potência instalada e da geração de eletricidade de fonte renovável para os próximos anos, o impacto do setor no emprego continuará a acentuar-se", concluiu a Deloitte.
O emprego nas energias renováveis irá mais do que triplicar até 2030, gerando um adicional de cerca de 114 mil postos de trabalho no setor, segundo um estudo da Deloitte divulgado esta terça-feira em Lisboa.
De acordo com o estudo sobre o impacto da eletricidade renovável em Portugal, encomendado pela Associação Portuguesa de Energias Renováveis (Apren), “com o crescimento previsto da potência instalada e da geração de eletricidade de fonte renovável para os próximos anos, o impacto do setor no emprego continuará a acentuar-se”, prevendo-se que o impacto no emprego entre 2018 e 2030 “irá mais do que triplicar, gerando um adicional de 114 mil colaboradores”.
Entre 2014 e 2018, as fontes de energia renováveis geraram mais de 41 mil empregos (em média anual), com um valor acrescentado por colaborador muito superior à média nacional, refere o estudo. Já as contribuições para a Segurança Social provenientes das fontes de energia renováveis alcançarão mais de 100 milhões de euros.
De acordo com os objetivos estabelecidos até 2030, o estudo estima que o Valor Acrescentado Bruto (VAB) proveniente cresça a um ritmo de 9% ao ano, atingindo 11 mil milhões de euros em 2030, representando mais de 4,5% do PIB. As fontes renováveis tiveram um impacto na economia de 15 mil milhões de euros no período 2014-2018, correspondente a um valor médio anual de três mil milhões de euros, refere ainda o estudo da Apren.
Segundo o documento, entre 2014 e 2018, o Estado português arrecadou em média, em cada ano, mais de 213 milhões de euros de IRC e cerca de 12 milhões de euros com a derrama municipal provenientes do setor, prevendo-se que em 2030 o valor cresça para mais de 650 milhões de euros.
Entre 2014 e 2018, a produção de eletricidade de origem renovável permitiu poupar aproximadamente cinco mil milhões de euros em importação de carvão e gás natural, lê-se ainda no documento.
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