Universidades asfixiam com atraso nos pagamentos
Reembolsos relativos a projetos de investigação estão atrasados em algumas faculdades. A Fundação para a Ciência e Tecnologia vai adiantar 80% da despesa devida em outubro.
Milhões de euros relativos a projetos de investigação estão ainda por reembolsar em algumas universidades. A dívida vai crescendo, pondo em risco a estabilidade financeira das instituições, bem como, possivelmente pondo em causa os próprios projetos.
Tendo em vista a resolução da situação, a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) assegura, em declarações ao Jornal de Notícias (acesso pago), que serão pagas de imediato 80% das despesas reclamadas, no próximo mês. É a primeira vez que se faz um adiantamento deste volume.
Uma das instituições que se encontra nesta situação é a Universidade do Minho, onde os pagamentos em falta ascendem a 10 milhões de euros, dos quais cerca de cinco milhões via FCT. O restante é através de outras entidades financiadoras, de acordo com o reitor da instituição.
Este cenário “põe em causa os projetos de investigação e os projetos de investigação, desenvolvimento e inovação e a própria estabilidade financeira das instituições“, explica Rui Vieira de Castro, reitor da Universidade do Minho, à publicação.
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