Sean Rad já não é CEO do Tinder

O controverso criador do Tinder deixa a liderança da aplicação pela segunda vez, mas não sai do grupo que a detém. Ficará responsável pela Swipe Ventures, uma nova capital de risco.

Sean Rad já não é presidente executivo do Tinder. É a segunda vez que abandona o cargo, mas não abandona o Match Group, detentor da aplicação de encontros: vai liderar uma capital de risco, a Swipe Ventures, cujo objetivo é adquirir outras firmas para ajudar o negócio da aplicação. A notícia foi avançada ao final desta quinta-feira pela Business Insider.

De acordo com o jornal, o agora ex-presidente executivo será substituído por Greg Blatt, que também é presidente executivo do Match Group. Apesar de encabeçar a nova capital de risco do grupo, Sean Rad não deixará o cargo de chairman da aplicação. Assim, continuará a ter um papel de relevo nos destinos e na estratégia do Tinder.

“No sentido de fazer a companhia crescer, ou pelo menos onde eu posso acrescentar valor, é em começar a ver outras companhias para as comprar e expandir a nossa pegada”, disse Sean Rad à Business Insider. A ideia é copiar o que tem sido feito por empresas como a Google, o Facebook e o Snapchat, com um objetivo em mente: facilitar amizades e “conectar pessoas”.

Em novembro Sean Rad esteve em Lisboa, no palco principal do Web SummitWeb Summit/Flickr

Recorde-se que Sean Rad foi um dos criadores da aplicação. Em 2015, abandonou pela primeira vez o cargo de presidente executivo. A causa apontada na altura foi o processo por assédio sexual instaurado ao Tinder por Whitney Wolfe, uma das cofundadoras da plataforma.

Wolfee já tinha processado Justin Mateen — outro dos fundadores do Tinder e alegadamente, ex-namorado de Wolfe — e o próprio Sean Rad em 2014. Alegou, igualmente, assédio sexual e que os dois a tinham afastado da liderança da aplicação por ser mulher. Em causa, um complicado novelo de acusações que Mateen e Rad sempre negaram.

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