Produção industrial desilude e deixa Wall Street no vermelho
Os investidores esperavam melhorias na atividade industrial, mas acabaram por ser brindados com o pior resultado da década. Ativos de refúgio, como o ouro e a dívida norte-americana, valorizaram.
A Bolsa de Nova Iorque encerrou esta terça-feira no vermelho, com os investidores desanimados com os dados que dão conta de um novo abrandamento nas fábricas norte-americanas, para os valores mais baixos desde junho de 2009.
Os mercados até abriram em sentido positivo, com as expetativas dos analistas a apontarem para uma melhoria nos dados que dão conta da atividade industrial nos Estados Unidos. No entanto, os resultados acabariam por desapontar e, em vez da melhoria esperada, caíram para o nível mais baixo desde junho de 2009, afetando especialmente o índice industrial Dow Jones, que desvalorizou 1,28%, e o alargado S&P 500 1,23%. O Nasdaq, onde estão cotadas as principais empresas tecnológicas, também caiu 1,13%.
Os dados deste índice mostram uma queda de 49,1 para 47,8 pontos de agosto para setembro, sendo que valores abaixo dos 50 pontos indicam uma contração da atividade.
A uma semana de responsáveis chineses e norte-americanos se juntarem para retomarem as negociações tendo em vista o fim da guerra comercial, os investidores refugiaram-se nos ativos mais seguros, como a dívida dos Estados Unidos a dez anos, cujos juros caíram de 1,7% para 1,651%, e no ouro, cujo preço aumentou 1,1%.
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