Mota-Engil vai construir edifício Infinity em Lisboa e reforça presença em África. Três novos contratos garantem 327 milhões
A construtora portuguesa anunciou três novos negócios em Portugal, Angola e Moçambique. São geografias onde "perspetiva continuar a afirmar-se como um player relevante", diz.
A Mota-Engil vai construir os 195 apartamentos do edifício residencial Infinity, em Lisboa, da Vanguard Properties. O contrato, de 77 milhões de euros, prevê a execução ao longo de 28 meses e faz parte de um conjunto de três novos contratos fechados pela construtora não só em Portugal, mas também em Angola e Moçambique.
A freguesia de Campolide vai receber um dos edifícios mais altos da capital, construído exclusivamente para habitação. A torre de 26 andares, com outros três no subsolo, vai contemplar 195 apartamentos, cujo metro quadrado não ficará abaixo dos 3.500 euros. A imobiliária Vanguard Properties tinha anunciado o empreendimento em março e sabe-se agora que é a Mota-Engil que o vai concretizar.
“Em Portugal, a Mota-Engil Engenharia e Construção, S.A., celebrou com a Vanguard Properties, um contrato para a construção do edifício residencial Infinity, um projeto que será um ícone da cidade de Lisboa, com um total de 195 apartamentos, entre as tipologias T1 e T6, e que reforça a Mota-Engil como empresa líder do mercado nacional e de referência em obras privadas de construção civil de elevada dimensão”, anunciou a empresa em comunicado.
Construtora reforça presença em Angola
Além deste contrato, a empresa fechou outros dois em África. No total, a Mota-Engil garantiu 327 milhões de euros. Distribuídos pelos segmentos de obras públicas, serviços de mineração e construção civil, os negócios dizem respeito a operações em geografias “onde a Mota-Engil perspetiva continuar a afirmar-se como um player relevante no setor das infraestruturas”.
Em Angola, a Mota-Engil ganhou contratos que visam a construção de barragens, sistemas de captação de água e canais adutores, no seguimento de um concurso público para a implementação de projetos na província do Cunene. A obra vai durar 20 meses e está avaliada em 177 milhões de dólares (160 milhões de euros).
“Neste conjunto de projetos anunciados pela Presidência angolana, a Mota-Engil Angola venceu, em consórcio com uma participação de 50%, o concurso referente ao terceiro lote, para a construção da Barragem de Calacuve, um projeto integrado no âmbito do Programa de Ações Estruturantes de Combate aos efeitos da Seca – Província do Cunene”, refere a empresa.
Moçambique é “um dos principais eixos” da Mota-Engil África
Em Moçambique, o contrato celebrado prevê a execução de serviços mineiros em Moatize. “O contrato totalizará cerca de 100 milhões de dólares (90 milhões de euros) e contemplará execução dos serviços mineiros, incluindo a perfuração, desmonte com explosivos, carga e transporte do carvão e estéril”, explica a Mota-Engil.
Os trabalhos, a executar em mina a céu aberto pela subsidiária da construtora Mota-Engil Engenharia e Construção África, terão um prazo de 60 meses e o início em outubro de 2019.
“A assinatura de mais um contrato em Moatize, suportando o desenvolvimento da atividade económica que se alarga a toda a região de Tete, confirma Moçambique como um dos principais eixos da dinâmica comercial da Mota-Engil África neste continente, onde tem vindo a reforçar a sua posição como empresa de referência no setor da mineração”, acrescenta a empresa.
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