Depois dos partidos à esquerda, Costa reúne-se com os parceiros sociais
António Costa começará por receber as confederações patronais em conjunto (CIP, CAP, CCP e CTP), reunindo-se de seguida com uma delegação da CGTP e depois com a UGT.
O secretário-geral do PS reúne-se hoje com os parceiros sociais na sede do partido, em Lisboa, após a ronda que fez com as forças parlamentares de esquerda (BE, PCP, PEV e Livre) e com o PAN.
António Costa começará por receber as confederações patronais em conjunto (CIP, CAP, CCP e CTP), reunindo-se de seguida com uma delegação da CGTP e depois com a UGT.
Na terça-feira, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, indigitou António Costa como primeiro-ministro, depois de ouvir os dez partidos com representação parlamentar sobre a formação do novo Governo.
“Procederei na quinta-feira a encontros com todos os parceiros sociais, tendo em vista ouvir a sua opinião sobre a próxima legislatura”, declarou António Costa no final da reunião com o chefe de Estado.
Na altura, António Costa disse aos jornalistas esperar que “se reúnam as condições necessárias, não só para que o Governo se possa formar, apresentar perante a Assembleia da República e iniciar funções, mas também possa governar com estabilidade no horizonte da legislatura”.
Na segunda-feira, um dia após as eleições legislativas que deram a vitória ao Partido Socialista, a CGTP considerou que “não foi por acaso” que o PS não teve maioria absoluta no domingo e que isso se deveu à insistência numa “política laboral que dá sequência à da direita”.
Em declarações aos jornalistas, no final da reunião da Comissão Executiva da CGTP-IN, em Lisboa, o secretário-geral, Arménio Carlos, considerou que o voto dos portugueses determinou a existência uma “correlação de forças na Assembleia da República que, independentemente de algumas alterações, continua a permitir que se possa avançar na resposta concreta aos problemas dos trabalhadores”.
Já o secretário-geral da UGT, Carlos Silva, felicitou na segunda-feira António Costa e o PS pela vitória nas legislativas e pediu melhores salários, defendendo que é preciso estimular a economia através do consumo e sem obsessão com as contas públicas.
“É importante estimular a economia, e é importante estimular a economia também através do consumo. Os trabalhadores precisam de melhores rendimentos […]. Não me canso de dizer, em nome da UGT, [que é preciso] melhores salários”, afirmou Carlos Silva, numa mensagem divulgada no Youtube.
O PS venceu as legislativas de domingo, sem maioria absoluta, seguindo-se PSD, BE, CDU (PCP/PEV), CDS-PP e PAN.
Chega, Iniciativa Liberal e Livre elegeram, cada um, pela primeira vez, um deputado nestas eleições.
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