Novo Banco e CGD vão atrás da fortuna de Maló
O Novo Banco e o grupo CGD terão em curso um processo de execução que pode chegar à fortuna pessoal de Paulo Maló. O empresário foi já afastado do grupo que fundou.
Depois de ser afastado do grupo que fundou, Paulo Maló poderá ver executado o património pessoal. O médico e empresário deu avales pessoais para cobrir os financiamentos das suas empresas, garantias essas que serão alvo de processos de execução por parte do Novo Banco e do grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD).
O Novo Banco já tem o processo em curso, segundo adianta o Jornal de Negócios (acesso pago). O mesmo estará a acontecer no grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD), através do Banco Nacional Ultramarino, a quem Paulo Maló terá dado avales pessoais para o financiamento.
Nenhuma das instituições prestou declarações sobre o assunto. Já da parte de Paulo Maló, a secretária pessoal reiterou que o empresário “disse que não pode dizer que sim nem que não”, quando questionado sobre a execução do património pessoal, pelo Negócios.
A Malo Clinic ficou com uma dívida de cerca de 70 milhões de euros, tendo sido depois vendida à capital de risco Atena, que conseguiu um perdão de 40 milhões. A rede de clínicas entrou num Processo Especial de Revitalização (PER), onde o Novo Banco aceitou perdoar cerca de metade de uma dívida.
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