Comprador do banco da CGD no Brasil terá de pagar “caução” de 2 milhões de euros
A entidade escolhida para comprar o Banco Caixa Geral - Brasil terá de pagar uma "prestação pecuniária inicial", no valor de pouco mais de dois milhões de euros.
O Governo já tem selecionados três investidores para a compra do Banco Caixa Geral – Brasil, que deverão apresentar as propostas vinculativas até 25 de novembro. O escolhido passará a ser dono desta subsidiária da Caixa Geral de Depósitos (CGD), mas terá de pagar uma caução inicial de dez milhões de reais, refere uma portaria publicada esta quarta-feira em Diário da República.
“Determina que o proponente selecionado para a aquisição das ações representativas de até 100% do capital social do Banco Caixa Geral – Brasil deve efetuar o pagamento de uma prestação pecuniária inicial”, refere a portaria, que fixa esse montante em dez milhões de reais (2,2 milhões de euros).
O pagamento deste valor deve acontecer “até ao momento da celebração dos instrumentos jurídicos relativos à venda direta”, para que os investidores que apresentaram propostas “possam adotar atempadamente as diligências necessárias”.
O prazo para a apresentação de propostas vinculativas termina às 17h00 do dia 25 de novembro e, de acordo com a informação da resolução do Conselho de Ministros, houve 132 investidores a quem a CGD propôs fazerem propostas indicativas. Contudo, foram recebidas apenas três intenções de aquisição indicativas, pelo que foi sobre estas que o Conselho de Ministros deliberou.
A empresa de investimentos brasileira Artesia Gestão de Recursos, o Banco ABC Brasil (detido pelo Arab Banking Corporation, com sede no Bahrein) e o Banco Luso Brasileiro (detido parcialmente pelo grupo Amorim) foram os três investidores selecionados pelo Governo.
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