Mota-Engil pede reativação do investimento público
Gonçalo Moura Martins diz que o consenso que existe atualmente na sociedade portuguesa e a situação das contas públicas devem ser aproveitados para aumentar o investimento público.
O presidente executivo da Mota-Engil afirmou esta segunda-feira que se deve aproveitar o “grande consenso na sociedade portuguesa”, a situação das contas públicas e os fundos europeus para reativar o investimento público.
“Há um consenso quanto à necessidade de aumentar o investimento público e onde deve ser feito. Há uns anos, era sempre motivo de polémica e de luta político-partidária. Há que aproveitar esse consenso, o facto de as contas públicas estarem equilibradas e os fundos europeus para que se possa reativar de forma significativa o investimento público”, afirmou hoje o presidente executivo da Mota-Engil, Gonçalo Moura Martins.
O responsável falava aos jornalistas, à margem da sessão de apuramento dos resultados das ofertas públicas de subscrição e de troca de obrigações da empresa, em Lisboa.
“Tínhamos divergências muito grandes, achava-se que se gastava muito e agora há um consenso relativamente generalizado até nos setores [onde se deve investir] – ferrovia, saúde, mobilidade urbana, aeroporto”, disse.
Gonçalo Moura Martins referiu que existem “duas dinâmicas completamente diferentes” em Portugal: “Uma do setor privado, muito associada ao momento muito dinâmico do mercado imobiliário” e outra, no setor público, “onde tem havido atrasos”.
O presidente executivo da Mota-Engil frisou que “muitos dos projetos são complexos, como o do metro, que já teve mais um adiamento”, sendo “percebível a razão pela qual são adiados”, mas “não desejável, porque se está a atrasar o investimento público”, que é agora alvo de um “grande consenso na sociedade portuguesa”.
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