Em atualização BCP toca mínimo histórico
As ações do banco liderado por Nuno Amado renovaram um mínimo histórico, caindo para 1,42 cêntimos.
O Banco Comercial Português BCP 0,00% tocou um mínimo histórico. Numa altura em que as atenções estão viradas para o BPI, e o futuro do banco após a desblindagem dos estatutos, o BCP continua sob pressão, tendo chegado a apenas 1,42 cêntimos.
Os títulos da instituição liderada por Nuno Amado arrancaram a sessão em queda, mas acentuaram a tendência. Chegaram a perder um máximo de 7,64% para os 1,42 cêntimos, um novo mínimo histórico. Estão a ceder 4,6% para 1,47 cêntimos.
Na nossa perspetiva, com a banca a pesar no risco de crédito do país, os bancos estão a perder alguma margem de manobra e podem, em último caso, ser forçados a adotarem soluções menos favoráveis para os seus acionistas
A pesar na cotação do banco estão os receios dos investidores quanto a um aumento de capital. O Fundo Monetário Internacional disse que a banca portuguesa tem de adotar uma abordagem diferente e destacou o problema do crédito malparado.
“Na nossa perspetiva, com a banca a pesar no risco de crédito do país, os bancos estão a perder alguma margem de manobra e podem, em último caso, ser forçados a adotarem soluções menos favoráveis para os seus acionistas”, nota o Haitong. Ou seja, os bancos podem ter de fazer aumentos de capital para resolver o problema do malparado.
O Jefferies também ajuda à tendência negativa. O banco de investimento iniciou a cobertura das ações do banco com uma recomendação que não é positiva: underperform, ou seja, antecipa um desempenho inferior das ações face aos restantes bancos europeus.
Na perspetiva do Jefferies, os títulos do BCP devem manter-se perto de mínimos. O banco de investimento iniciou a cobertura das ações com um preço-alvo de 0,02 euros a cada título do BCP, o que fica acima dos 0,0142 negociados atualmente. O banco dá-lhe um potencial de valorização de quase 30%.
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