Maioria das câmaras chumba nos apoios à natalidade e às famílias
Três em cada quatro câmaras, num universo de 141 câmaras analisadas, chumbaram na avaliação das políticas municipais de apoio à natalidade e às famílias. Lisboa e Porto estão entre elas.
Muitas das câmaras em Portugal não têm políticas amigas da família. De acordo com o Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis (OAFR), três em cada quatro câmaras, ou seja 75% de um universo de 141 câmaras analisadas, chumbaram na avaliação das políticas municipais de apoio à natalidade e às famílias, revela o Correio da Manhã (acesso pago), que teve acesso ao estudo. Entre as câmaras com maus resultados estão Lisboa e o Porto.
“A distribuição destes apoios é transversal. Não temos predominância nem do Litoral nem do Interior”, afirma ao Correio da Manhã Isabel Paula Santos, responsável pelo estudo pretende distinguir as autarquias que têm melhores práticas a este nível. No entanto é possível concluir que os distritos que mais autarquias receberam a chamada “Bandeira Verde” são Coimbra (12), Lisboa (8) e Santarém (8). Na mesma situação foram distinguidas mais 76, ou seja, mais seis face ano passado.
De acordo com a responsável do estudo, as famílias agradecem os apoios financeiros pelo nascimento de um bebé, mas cada vez mais começam a valorizar outros benefícios que as autarquias disponibilizam como transporte escolar, descontos no IMI, tarifas de água mais baixas ou ajudas em tratamentos de saúde. “Temos percebido que é mais uma questão de facilitar a vida no geral. Apesar de não ser uma ajuda direta, tem um impacto muito direto nos orçamentos familiares”, sublinha Isabel Paula Santos.
Por exemplo, Alcoutim, Barcelos, Boticas, Cantanhede, Mértola, Oliveira de Azeméis, Oliveira do Hospital ou Santarém têm atividades gratuitas para crianças durante as férias, ajudando as famílias com dificuldades financeiras ou que não têm alternativas para deixar os filhos nessas alturas.
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