Dona do TikTok quer lançar serviço de streaming de música

A ByteDance, que detém a app TikTok, está em negociações para lançar serviço de subscrição de música.

A empresa chinesa dona da rede social TikTok está em negociações com os grandes estúdios de todo o mundo, de modo a conseguir as licenças necessárias para lançar um novo serviço de streaming de música que deverá ser lançado já no próximo mês.

A ByteDance, que detém a app de vídeos TikTok, está a negociar com a Universal Music, Sony Music e Warner Music para adquirir os direitos de utilização das suas músicas no seu novo pacote de subscrição de música, refere o Business Insider (acesso pago, conteúdo em inglês). O serviço deverá ser lançado já no próximo mês, estreando-se na Índia, Indonésia e Brasil. Só depois deverá chegar aos Estados Unidos.

O ByteDance ainda não anunciou o nome do novo serviço nem os custos, mas sabe-se apenas que custará menos do que os preços praticados pela Spotify e pela Apple nos EUA.

Nos planos da marca, e dada a influência cada vez maior nos Estados Unidos, está ainda um distanciamento do rótulo de marca chinesa. Por isso, nas últimas semanas alguns funcionários e consultores terão abordado os executivos com medidas para protegerem a imagem da marca. Entre as sugestões estará a expansão das suas operações para o sudeste asiático, muito possivelmente para Singapura, avança o The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês).

Por outro lado, fontes próximas do processo revelam ainda que a TikTok tem reduzido o conteúdo proveniente da China que aparece na aplicação, de modo a minimizar as raízes chinesas. Em causa estarão as desconfianças por parte dos reguladores dos Estados Unidos da América de que o Governo chinês poderá pedir informações sobre os utilizadores a qualquer momento.

No entanto, um porta-voz da ByteDance assegura que mudar a sede para Singapura não está em cima da mesa, acrescentando que a companhia não contabiliza a quantidade de conteúdo chinês que se encontra na aplicação, já que são os utilizadores e não a TikTok que carregam os conteúdos. “O Governo chinês nunca pediu para ter acesso a dados dos utilizadores norte-americanos e que não os forneceríamos se eles pedissem“, assinala o porta-voz.

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