Portugal vai produzir mais maçãs, amêndoas e azeite este ano

Portugal deverá produzir 354 mil toneladas de maçãs, o valor mais alto desde 1986. Destaque ainda para a produção de amêndoas e de olivais para azeite com um aumento de 55% e 20%, respetivamente.

Portugal deverá produzir este ano 354 mil toneladas de maçãs, o valor mais alto nos últimos 33 anos. Destaque ainda para a produção de amêndoas com 34 mil toneladas produzidas (+55% face ao ano anterior) e 2.474 quilogramas de hectare de azeitonas para azeite (+20%). Em contrapartida, a produção de arroz está em queda, bem como, a de kiwi e de pera.

“As previsões agrícolas, em 31 de outubro, apontam para aumentos significativos na produção de maçã (+35%, face à campanha anterior) e de amêndoa (+55%), resultado de condições meteorológicas favoráveis e da entrada em produção de pomares novos. Também se prevê aumento de produtividades nos olivais para produção de azeitona para azeite (+20%), com os olivais tradicionais a responderem positivamente à precipitação de meados do mês”, revela o relatório divulgado esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O grande destaque vai para a maçã que atinge valores recorde desde 1986, com mais 350 mil toneladas produzidas este ano. Quanto à castanha prevê-se ainda um aumento de 5% face a 2018. Em destaque nas produções anuais está também a produção de tomate para a indústria, “cuja produção deverá ser superior a 1,4 milhões de toneladas, numa campanha com produtividades médias a rondar as 95 toneladas por hectare”, aponta o gabinete de estatísticas. Estes números revelam uma das melhores colheitas de sempre, estimando-se um aumento de 17% face à colheita de 2018.

Em contraciclo, preveem-se reduções na produção de pera e kiwi (-5%). No que toca à produção de arroz, espera-se também um diminuição de 5% na produção quando comparada com a campanha anterior, atingindo as 153 mil toneladas. “As temperaturas mais amenas e a menor luminosidade nos meses de julho e agosto, face ao normal, terão sido os principais motivos para esta diminuição, uma vez que são fatores determinantes para uma boa formação do grão e enchimento da espiga”, diz o INE.

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