Notas de euro assinadas por Lagarde chegam na segunda metade de 2020
Será a primeira vez que as notas terão a assinatura de uma mulher. Anteriores têm assinaturas de Mario Draghi, Jean Claude Trichet e Wim Duisenberg, que antecederam Lagarde no BCE.
Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE) desde o passado dia 1 de novembro, rubricou pela primeira vez a sua assinatura nas notas de euro, que deverão entrar em circulação na segunda metade do próximo ano.
Também será a primeira vez que as notas de euro terão a assinatura de uma mulher, depois das anteriores terem sido assinadas por Mario Draghi, Jean Claude Trichet e Wim Duisenberg, que antecederam Lagarde na presidência do BCE.
Na cerimónia em que deu a assinatura que aparecerá nas notas de euro que serão imprimidas brevemente, Christine Lagarde considerou que numa união de países diferentes “é mais difícil intrinsecamente promover uma identidade comum e um sentido de destino comum que num único país”.
A nova presidente do BCE adiantou que o euro é “o símbolo mais tangível da integração europeia, um processo que trouxe paz, liberdade e prosperidade ao continente”. “As notas de euros permitem-nos trabalhar, estudar e viajar em 19 países diferentes sem ter que trocar dinheiro. O euro testemunha o grau de integração que conseguimos”, defendeu.
"As notas de euros permitem-nos trabalhar, estudar e viajar em 19 países diferentes sem ter que trocar dinheiro. O euro testemunha o grau de integração que conseguimos.”
Atualmente há 23.000 milhões de notas de euros em circulação com um valor global de 1,26 biliões de euros, dos quais um terço é usado fora da zona euro.
As imagens das notas, que refletem diferentes estilos arquitetónicos na História da Europa, mostram que, “apesar da nossa diversidade, partilhamos uma cultura”, afirmou Lagarde.
A presidente do BCE sublinhou que 76% dos cidadãos da zona euro está a favor da moeda única e que a confiança no euro existe.
“Mas demora-se anos a criar a confiança e segundos a perdê-la”, por isso é necessário assegurar que as notas são seguras, os sistemas de pagamento são robustos e o valor do euro é estável, segundo Lagarde.
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