Costa quer mais hidrogénio verde. Aponta para 80% de energias renováveis em 2030

"Transição energética não prejudicou o nosso crescimento. Conseguimos ter um crescimento económico acima da média da UE", disse Costa na Cimeira sobre as Alterações Climáticas.

Na Cimeira sobre as Alterações Climáticas, que decorre em Madrid, António Costa defendeu a transição energética. Diz que não prejudicou o crescimento de Portugal, permitindo, pelo contrário, superar a média da União Europeia (UE). Para os próximos anos, a aposta mantém-se, com o Governo a almejar um aumento da produção de hidrogénio verde.

“A transição energética não prejudicou o nosso crescimento. Conseguimos ter um crescimento económico acima da média da UE”, começou por dizer António Costa, acrescentando que também havia receios quanto ao aumento dos custos da energia. “Nos últimos quatro anos reduzimos em 8% os custos, enquanto na UE estes aumentaram 6%”.

“Vamos baixar ainda mais”, sublinhou o primeiro-ministro. “A nossa prioridade na transição energética tem sido reconhecida internacionalmente e, por isso, Lisboa vai ser em 2020 Capital Verde da Europa e a primeira cidade do sul da Europa a ter este título”.

Para o governante, Portugal tem “responsabilidade de ir ainda mais longe e de forma mais rápida” e vai fazer um “esforço mais exigente” para atingir a neutralidade carbónica em 2050.

“Queremos que, em 2030, 80% da nossa energia elétrica tenha origem em fontes renováveis”, disse António Costa, referindo que, para isso acontecer, “em 2021 e 2023 serão encerradas as duas únicas centrais a carvão em Portugal”. O país vai mais longe se apostar na diversificação de fontes de energia e, por isso, outra das prioridades será uma “maior produção de hidrogénio verde”.

Por último, o primeiro-ministro falou ainda nos oceanos, referindo que estes são o “principal regulador climático”. “Temos de ser capazes de dar aos oceanos a atenção que já damos à transição energética, se queremos cumprir esta ambição”, disse, rematando que é preciso “fazer mais, melhor e mais rápido pelo nosso planeta”.

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