“É necessário criar mais de 2.000 postos de trabalho qualificados por ano em Portugal”, diz ministro
O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, refere que o desafio para os próximos anos é criar melhores empregos com melhores salários de forma a atrair e reter talento.
O mercado de trabalho está em constante transformação e é cada vez mais imperativo criar postos de trabalho qualificados em Portugal, destaca o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor.
O ministro considera que a questão da inovação está ligada, cada vez mais, à criação de mais e melhores empregos nos próximos anos. Segundo Manuel Heitor, um dos objetivos da Agência de Inovação “é criar, em Portugal, dois mil postos de bons empregos anualmente. Pretendemos chegar a 2030 com 3% da nossa riqueza investida em investigação e desenvolvimento“, afirmou na conferência “Norte de Portugal: os caminhos de uma região inovadora”, no Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (I3S) no Porto.
Para Manuel Heitor “não vamos conseguir inovar sem criar competências e investir em inovação”. Zuzana Gáková, responsável do programa operacional da região do Norte na unidade de Portugal e Espanha, da DG REGIO (Comissão Europeia), corrobora a ideia do ministro e destaca que “o progresso do país depende do progresso das regiões”.
O desafio para os próximos anos é criar melhores empregos com melhores salários de forma a atrair e a reter talento.
Zuzana Gáková alerta que Portugal “é o sexto país da Europa com competências mais baixas para a transformação digital” e que é urgente “reforçar a competitividade das PME”. Destaca ainda que dentro da União Europeia “as PME representam quase 98% de todo o negócio”.
Para Manuel Heitor, parte da solução passa por uma “melhor articulação de fundos públicos e privados, fundos de coesão e competitividade”. Para o ministro, “coesão, competitividade, convergência e conhecimento” são as ferramentas que podem ajudar “a criar mais e melhores empregos”. Acrescentando ainda que “é necessário atrair mais investimento privado”.
Norte tem um ecossistema inovador
O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior destaca ao ECO que o Norte tem apostado na inovação quando comparado com há cinco ou dez anos. “Há uma evolução muito positiva do Norte do país e uma grande ambição para tornar a região cada vez mais inovadora”. Acrescenta ainda que “é no norte onde estão as instituições politécnicas mais dinâmicas”.
Quando confrontado com a questão da regionalização considera que a “competitividade regional está relacionada com a questão de empregar melhor, melhor salários e mais estabilidade para atrair as gerações futuras”.
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