Wild Code School oferece 15 mil euros em bolsas de estudo para mulheres
Para capacitar as mulheres nas áreas tech, a Wild Code School oferece 15 mil euros em bolsas de estudo para um curso com 80% de taxa de empregabilidade na Europa.
Depois do “Pioneers”, o primeiro estudo sobre a realidade do género feminino na tecnologia em Portugal, a comunidade Portuguese Women in Tech, a Deloitte e a Polar Insight aliam-se à Wild Code School para oferecer bolsas de estudo a mulheres. Em causa, estão três bolsas, num total de 15.000 euros, para a realização do curso de data analyst na Wild Code School, com a duração de cinco meses.
Para Ana Sofia Martins, campus manager da Wild Code School, combater a disparidade de género assume um lugar de destaque na lista de prioridades para o setor tecnológico. “O facto de, seis meses após a nossa abertura, termos uma turma com 70% de mulheres demonstra que tivemos sucesso nesse aspeto. É por esta razão que continuamos a atribuir importância a este tema e que disponibilizamos agora estas bolsas, no sentido de contribuir para a redução deste problema na área tecnológica”, explica em comunicado.
As bolsas da Wild Code School vêm responder à necessidade do aumento do número de mulheres na tecnologia, contribuindo, assim, para a diminuição da desigualdade de género não só nestas áreas como num plano geral. No estudo “Pioneers”, recentemente divulgado, as inquiridas foram questionadas sobre quais seriam as melhores medidas para aumentar a paridade de género na tecnologia, ao qual foi maioritariamente respondido que a melhor solução seria a criação de mais iniciativas focadas na capacitação das mulheres para atuar na área tech – como escolas de programação, entre outros.
Além de se candidatarem através do link criado pela Wild Code School, para se habilitarem às bolsas e, posteriormente, à oportunidade de frequentarem o curso de data analyst de forma totalmente gratuita, as mulheres devem analisar os tutoriais e fazer os exercícios disponíveis na página online, só depois saberão se foram ou não selecionadas.
O curso, que permitirá adquirir as competências e o conhecimento técnico necessários para a função de data analyst júnior (como domínio de ferramentas e linguagens de programação e transformação de dados em informações significativas), terá um formato intensivo, com uma duração de 700 horas e início estipulado para nove de março.
“Decidimos associar-nos a esta iniciativa porque estamos empenhados em apoiar o talento e, nesse sentido, temos vindo a fazer uma grande aposta na qualificação e especialização dos nossos jovens, em especial junto do género feminino e na área da tecnologia, procurando antecipar as necessidades do mercado de médio/longo prazo. Assumimos a nossa responsabilidade na aceleração de competências dos profissionais do futuro”, refere Gonçalo Simões, talent partner da Deloitte.
Com uma rede europeia com 24 escolas de programação e com foco na conversão de carreira na área da tecnologia, a escola de código já formou mais de duas mil pessoas desde 2014. A Wild Code School dá ainda formação sobre empregabilidade e garante o apoio aos seus alunos na procura de trabalho, apresentando uma taxa de colocação na Europa superior a 80% para aqueles que se formam em data analyts. Por sua vez, em Portugal, a escola, que iniciou a sua atividade em março deste ano, conta já com uma taxa de empregabilidade a rondar os 75% (percentagem total de colocações referente a todos os cursos lecionados).
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