Wall Street em alta pelo quinto dia. Boeing volta a derrapar

Após renovar máximos históricos na primeira sessão da semana, as ações norte-americanas seguem novamente em alta nesta terça-feira. O rumo de Wall Street está a ser, contudo, condicionado pelo recuo da Boeing, cujas ações estão a ser penalizadas pela decisão de suspensão da produção do seu modelo 737 MAX.

O S&P 500 segue a somar 0,11%, para os 3.195,1 pontos, enquanto o Nasdaq ganha 0,18%, para os 8.829,72 pontos. Apenas o Dow Jones destoa com uma queda ligeira de 0,03%, para os 28.227,5 pontos.

Os principais índices bolsistas norte-americanas dão assim seguimento aos ganhos das últimas quatro sessões, período em que foram animados pela expectativa de um acordo comercial entre os EUA e a China, bem como pela postura conservadora da Reserva Federal norte-americana relativamente aos juros defendida na última reunião, e por dados positivos sobre a economia.

Os títulos da Boeing voltam a sobressair pela negativa em Wall Street, naquela que é a quarta sessão de perdas, perante o anúncio da gigante da aviação de que vai suspender em janeiro a sua maior linha de produção das últimas duas décadas, responsável pelo fabrico do 737 MAX.

A puxar pelo rumo do mercado bolsista dos EUA estão títulos como os da Pfizer ou da Johnson & Johnson. A primeira valoriza 0,8% em bolsa, depois de o regulador do setor ter aprovado terapias de combate ao cancro. Já a Johnson & Johnson viu avança 0,9%, depois de o Morgan Stanley ter subido a avaliação para overweight.