IKEA apoia integração de refugiados em 30 países, incluindo Portugal
A IKEA vai apoiar 2.500 refugiados nos próximos dois anos, dando-lhes experiência de trabalho nas suas lojas em 30 países. Portugal está incluído naquele que é o "maior compromisso" da cadeia sueca.
A empresa sueca de mobiliário IKEA, anunciou esta terça-feira, durante o primeiro Fórum Global de Refugiados em Genebra, na Suíça, um novo compromisso de apoio a refugiados. O “maior compromisso” da cadeia sueca, refere em comunicado, espera abranger 2.500 refugiados, em 300 lojas e unidades, em 30 países, até 2022. Portugal é um dos países incluídos.
Desde 2017, cerca de 90 lojas IKEA em 11 países, têm apoiado a causa dos refugiados. O objetivo deste programa é criar mais oportunidades de trabalho, dentro do Grupo Ingka, para aqueles que procuram uma vida melhor depois de passarem por situações extremas de guerra, perda e violência nas suas vidas.
“O grande objetivo da IKEA é criar um melhor dia a dia para a maioria das pessoas e isso traduz-se neste apoio a grupos mais desfavorecidos e com oportunidades limitadas, tanto de vida como de trabalho. Desta forma, é possível criar uma sociedade mais justa e inclusiva, onde todos, incluindo os refugiados, possam ter uma vida com melhores condições”, explica em comunicado Tolga Öncu, responsável de operações do Grupo Ingka.
Grupo Inter IKEA e IKEA Foundation
Até 2022, o Grupo Inter IKEA pretende aumentar o volume de vendas de produtos feitos por artesãos e, desta forma, criar oportunidades de emprego a cerca de 500 refugiados, bem como a mulheres jordanas, gerando assim valor para as comunidades locais em maior escala. O Grupo Inter IKEA criará um rendimento sustentável para 400 mulheres através da parceria com a Jordan River Foundation, com a qual começou a contribuição do Grupo para o compromisso com os refugiados, em 2017. Esta parceria cocria e desenvolve produtos têxteis IKEA, onde a produção é feita por refugiadas e mulheres da Jordânia.
“O trabalho é um fator essencial para a sua integração na sociedade, promovendo o contacto entre as comunidades locais e os recém-chegados. Através deste compromisso, a IKEA pretende, igualmente, ser um exemplo e inspirar outras empresas”, sublinha Tolga Öncu.
Em paralelo, a IKEA Foundation irá alocar 100 milhões de euros em subsídios, nos próximos cinco anos, para programas que apoiam os refugiados e as comunidades recetoras a melhorarem as suas condições e se tornarem mais independentes.
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