Trabalhadores dos hospitais EPE em greve nacional
Paralisação de 24 horas pode afetar a realização ou marcação de consultas e exames, bem como outros serviços programados.
Trabalhadores dos hospitais EPE (Entidades Públicas Empresariais) iniciaram às 00h01 uma greve nacional de 24 horas para exigirem progressões na carreira, contagem de tempo de serviço e admissão de mais profissionais.
A greve foi convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções e Sociais (FNSTFPS), da CGTP, e também pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (Sintap), da UGT, e abrange os hospitais EPE, que são a maioria das unidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde.
A paralisação de 24 horas pode afetar a realização ou marcação de consultas e exames, bem como outros serviços programados. Apesar de ser convocada para o universo de todos os trabalhadores dos EPE, a greve deve ser cumprida sobretudo por auxiliares e administrativos e não tanto por pessoal médico e de enfermagem.
Em comunicado, o Sindicato afeto à CGTP indica que os trabalhadores dos hospitais EPE exigem a aplicação do acordo coletivo de trabalho a todas as unidades hospitalares, a contagem do tempo de serviço até agora prestado e a admissão de mais trabalhadores.
O mesmo sindicato vai na quinta-feira entregar no Ministério da Saúde, em Lisboa, um memorando com as reivindicações dos trabalhadores.
Já o Sintap, afeto à UGT, insta o Governo a iniciar processos negociais com urgência e reclama uma progressão nas carreiras para todos os trabalhadores, bem como a dignificação das carreiras na saúde.
O Sintap reivindica ainda o pagamento das horas de trabalho extraordinário já vencidas e não liquidadas e o cumprimento do acordo coleto de trabalho para os trabalhadores com contrato individual de trabalho.
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