O best seller chegou. Clio está mais refinado
Aspeto mais clean diferencia-o do antecessor. No interior é um mundo novo, sendo que ao volante o 1.3 a gasolina da gosto de conduzir nesta versão RS Line.
Não deve ser fácil para uma fabricante de automóveis que tem um modelo bem-sucedido lançar um novo. Foi isso que a Renault teve de fazer com o seu utilitário, o Clio, que há anos é a referência no segmento, sendo mesmo o mais vendido por terras lusas. Mas tinha de ser… e a marca francesa mostrou o savoir faire com um modelo mais refinado. É bastante mais tecnológico.
As linhas não mudaram do dia para a noite. Nem fazia sentido, tendo em conta o sucesso da geração lançada em 2015, entretanto alvo de ligeiros aperfeiçoamentos. Mas está nova geração é automaticamente reconhecível quando passa na estrada.
As óticas em LED, com um desenho mais ao estilo do irmão mais velho, o Mégane, rebaixam a frente, onde se destaca uma enorme grelha que lhe confere um aspeto mais desportivo — mesmo tendo desaparecido os plásticos protuberantes nas laterais. Mas foi a traseira que ficou a ganhar, apresentando-se agora mais “limpa”, com farolins mais esguios, mas também mais inclinados, apontando para o lettering que revela o nome. Como se fosse preciso para um modelo que já se passeia entre nós há quase 30 anos.
Mundo novo lá dentro
Se a estética exterior manteve a fórmula de sucesso, no interior houve uma revolução, no bom sentido. Mesmo fazendo uso da plataforma modular CMF-B desenvolvida pela Aliança, que encolheu o utilitário francês, há a sensação de que há mais espaço a bordo, tanto para condutor como para os restantes ocupantes. Vão todos bem sentados, com os da frente “amarrados” pelos bancos com reforço lateral no caso da versão RS Line.
Os restantes materiais a bordo melhoraram substancialmente, notando-se o cuidado tido pela marca no desenvolvimento deste novo modelo. Desde as portas até ao tablier onde agora sobressai um ecrã de grandes dimensões na vertical que agrega rádio, comunicações e GPS. Isto além de permitir ver as definições do Clio. O Multi-Sense permite ajustar o carro ao seu estilo de condução.
Leve, leve e… rápido
O Confort é o modo do dia-a-dia. E está bastante bem equilibrado, permitindo uma condução suave mas com garantia de resposta quando se pisa o acelerador, mas o pequeno Fórmula 1 que se passeia no GPS deste RS Line — com um preço de 23.920 euros — pede o Sport. E surpreendentemente, não sendo o Clio um desportivo, o 1.3 a gasolina acaba por ser bastante convincente.
Este motor de 130 cv, desenvolvido em parceria com a Daimler, tem muita alma. A caixa automática EDC de sete velocidades com patilhas no volante, é uma grande ajuda para puxar por todos os cavalos à disposição. Não há rotações excessivas… É fluida. Da vontade de acelerar, sendo que o baixo peso juntamente com um chassis bem afinado são garantia de diversão em trajetos com muitas curvas e contracurvas. E nem gasta assim tanto combustível para o desempenho. Média em torno dos 7 litros é perfeitamente aceitável para quando se anda sem preocupações, com alguns exageros aqui e ali.
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