Orçamento da Ciência e Ensino Superior é o melhor dos últimos anos, diz ministro
O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior elogiou a proposta de orçamento para a sua área por trazer um reforço de verbas e uma continuidade das políticas iniciadas na anterior legislatura.
O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior considerou esta terça-feira que a proposta de orçamento para 2020 é claramente a melhor dos últimos anos, dando como exemplo a continua aposta na Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).
A audição do ministro Manuel Heitor está a decorrer esta terça-feira de manhã na Assembleia da República, onde os deputados estão a discutir na especialidade a proposta de Orçamento do Estado para 2020.
Para Manuel Heitor, o documento em discussão esta terça-feira “é claramente o melhor orçamento dos últimos anos”, uma vez que traz um reforço de verbas para a área da ciência, tecnologia e ensino superior e representa uma continuidade das políticas iniciadas na anterior legislatura.
O ministro salientou “a evolução do futuro da investigação e da ciência” já conseguida, mas admitiu que ainda há um caminho a percorrer: “Queremos fazer mais e temos a ambição de dar mais aos nossos jovens” com o objetivo de “chegar a 2030 numa Europa completamente integrados”.
Lembrando que “não há conhecimento sem ciência”, Manuel Heitor salientou o investimento feito na FCT, cuja execução atingiu um “novo máximo de 510 milhões de euros em 2019”, o que significa um crescimento de cerca de 33% desde 2015.
A execução da FCT em 2019 cresceu cerca de 13% face a 2018 e cerca de 33% ao longo dos últimos quatro anos, totalizando um investimento de 496 milhões de euros. A despesa de funcionamento foi de cerca de 13,8 milhões de euros, num total executado de 510 milhões de euros.
Manuel Heitor salientou que o crescimento de execução da FCT tem por base uma política assente na qualificação e emprego de recursos humanos qualificados e na valorização e ciência e tecnologia. O governante referiu ainda o aumento de bolsas doutoramento e pós-douturamento apoiadas diretamente pela FCT (de 971 em 2015 para cerca de 1700 em 2019), prevendo-se chegar às 1950 até 2023.
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