Governo vai contratar 10 mil elementos das forças de segurança até 2023

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, anunciou esta quarta-feira, no Parlamento, o reforço do setor e o pagamento dos suplementos remuneratórios até ao fim da legislatura.

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, anunciou esta quarta-feira, no Parlamento, que vão ser recrutados 10 mil elementos para os serviços e forças de segurança, até 2023. O objetivo é devolver a normalidade ao setor, responder à necessidade de profissionais e ainda preencher as saídas dos profissionais das forças de segurança. O Ministério cumpre assim a promessa feita no final do ano passado.

No Parlamento a propósito do Orçamento do Estado para 2020, Eduardo Cabrita enalteceu a segurança do país e adiantou que entre 2020 e 2023 serão pagos os retroativos relativos a suplementos remuneratórios suspensos desde 2011.

Em novembro do ano passado, 13 mil profissionais da PSP e GNR saíram à rua em protesto por melhores condições salariais e profissionais. No mesmo dia, o ministro da Administração Interna prometeu contratar mais profissionais e reforçar o regime de segurança e saúde no trabalho.

O corte dos suplementos remuneratórios dos polícias, suspensos há mais de uma década, foi anunciado em janeiro de 2019, depois de o Supremo Tribunal Administrativo o ter considerado ilegal. Os profissionais das forças de segurança esperam agora a devolução dos valores que foram suspensos.

A 28 de novembro do ano passado, o ministro da Administração Interna afirmava precisar de um aumento de 5% no Orçamento do Estado para conseguir fazer face às reivindicações dos profissionais.

Eduardo Cabrita destacou as forças de segurança, prevenção de incêndios e imigração como as prioridades deste Ministério até ao fim da legislatura, e anunciou ainda que o general Manuel Couto seria o novo presidente do conselho de administração do SIRESP.

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