Guerra comercial volta a fazer sombra ao sol em Wall Street
Sentimento dos investidores foi penalizado pelo anúncio de que os EUA poderão aumentar as tarifas retaliatórias sobre produtos importados da China, se Pequim não respeitar o acordo comercial parcial.
As principais praças norte-americanas negoceiam na linha de água, com o reacender da guerra comercial a penalizar o sentimento dos investidores. Wall Street recua dos máximos históricos tocados esta terça-feira, numa altura em que as atenções se dividem entre o acordo que será assinado entre EUA e China e a época de resultados.
O índice industrial Dow Jones perde 0,11% para 28.907 pontos, enquanto o financeiro S&P 500 cede 0,04% para 3.281,84 pontos. A exceção é o tecnológico Nasdaq, que avança 0,06% para 9.256,71 pontos.
Após fortes ganhos que levaram estas três bolsas para recordes, Wall Street inverteu a tendência ainda durante a tarde de terça-feira com a perspetiva de que as tarifas sobre os produtos chineses podem manter-se durante este ano, diminuindo as esperanças quanto a um acordo comercial.
O secretário de Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, já anunciou que os EUA estão prontos para aumentar também as tarifas retaliatórias sobre produtos importados da China, se Pequim não respeitar o acordo comercial parcial que os dois países assinam esta quarta-feira em Washington.
À espera do acordo, tem sido a época de resultados a centrar atenções em Wall Street. A banca norte-americana começou esta semana a demonstrar contas anuais, com o Bank of America, o JPMorgan e o Citigroup a publicar lucros acima do esperado graças ao trading de obrigações.
Depois de terem disparado na última sessão, os três bancos corrigem e seguem no vermelho. O Goldman Sachs e o Wells Fargo defraudaram as expectativas dos analistas e também desvalorizam. A gestora de ativos BlackRock, que apresentou esta quarta-feira contas, contraria a tendência na banca e ganha mais de 2%.
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