Facebook contrata mais 1.000 pessoas para combater “conteúdos perigosos”
O Facebook vai juntar mais 1.000 pessoas às 4.000 que trabalham no Reino Unido para travar a propagação de "conteúdos perigosos".
O Facebook prevê contratar 1.000 pessoas no Reino Unido este ano para detetarem e bloquearem “conteúdos perigosos”, um objetivo que se tornou uma prioridade para a empresa, sob a pressão de vários países.
Mais de metade destas contratações, que elevarão o total de efetivos do grupo no Reino Unido para 4.000 pessoas, será afeta à inteligência artificial, realidade aumentada, mas também ao desenvolvimento de software ou design de produtos, principalmente para o Workplace e WhatsApp, refere um comunicado.
“Grande parte destes postos” permitirá desenvolver “ferramentas e tecnologias para detetar e remover de forma proativa conteúdos perigosos da nossa plataforma”, precisa a maior rede social do mundo, que emprega cerca de 43.000 pessoas.
“Os escritórios de Londres formam um centro para as equipas dedicadas à integridade da comunidade, que cobrem o Facebook, Messenger, Instagram e WhatsApp, e são responsáveis por tudo, desde o combate ao spam passando pelo assédio e as ameaças”, detalha o comunicado de imprensa.
Londres é o maior centro de engenharia do Facebook fora dos Estados Unidos, e o grupo está a construir novos escritórios em dois edifícios na área em rápida modernização de King’s Cross, onde estão localizados os escritórios de outro gigante da internet, o Google. O primeiro edifício deve ser inaugurado no próximo ano.
Os gigantes da Internet, nomeadamente o Facebook e o Google, estão sob pressão de muitos governos para combater melhor a disseminação do ódio online, incitação à violência, louvor ao terrorismo, além de informações falsas.
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