Fundação AIP melhora contas com Web Summit. Ainda não contabiliza impacto da expansão da FIL
As contas da Fundação AIP melhoraram em 2019, graças a eventos como o Web Summit. Estima que a tendência vai continuar, mas ainda não conta com impacto da expansão da FIL.
A Fundação AIP, proprietária da FIL e do Centro de Congressos de Lisboa, projeta ter conseguido um resultado antes de impostos de 4,6 milhões de euros em 2019. Trata-se de uma melhoria de 30% face ao ano anterior, já contabilizando o impacto de eventos como o Web Summit, que deverá continuar a ajudar as contas da instituição nos próximos anos.
Num comunicado, a Fundação AIP revela também que, no ano passado, o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) melhorou para 10 milhões de euros, comparativamente com os 8,6 milhões de 2018. Um resultado, “essencialmente, das feiras, congressos e outros eventos” realizados naquelas duas infraestruturas.
“Depois de diversos anos em situação económica e financeira difícil, essencialmente no período de intervenção da troika em Portugal (2011 a 2014), o grupo Fundação AIP tem vindo a gerar resultados bastante positivos nos últimos anos, também como resultado da profunda restruturação efetuada”, refere a nota.
A edição de 2019 do Web Summit, em novembro, foi a primeira das dez que foram contratualizadas com Portugal, como anunciado em 2018. O contrato prevê que Portugal pague 11 milhões de euros à feira de tecnologia, importada da Irlanda, estando prevista a expansão da FIL para que possa albergar o dobro da capacidade.
Essa obra ainda não avançou e a Fundação AIP não contabiliza os eventuais efeitos do plano de expansão nas contas da organização. Mesmo assim, sem este impacto incorporado — os custos do investimento deverão ser repartidos por vários organismos — a AIP estima que os seus resultados irão continuar a melhorar ao longo deste triénio.
“O Conselho de Curadores da Fundação AIP aprovou o orçamento para o triénio de 2020 a 2022, prevendo obter resultados antes de impostos consolidados de 5,1 milhões de euros em 2020, de 6,6 milhões de euros em 2021 e de 7,1 milhões de euros em 2022″, aponta a fundação que é presidida por Jorge Rocha de Matos.
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