BCP e Galp Energia ganham quase 2%. Bolsa de Lisboa acompanha brilho da Europa
O índice de referência nacional acompanhou a tendência dos pares europeus. A Galp Energia puxou pela bolsa de Lisboa, à boleia da recuperação dos preços de petróleo nos mercados internacionais.
A bolsa de Lisboa fechou em alta, acompanhando as pares europeias. A contribuir para o desempenho positivo do PSI-20 estiveram o BCP e a Galp Energia, a ganharem quase 2%. A petrolífera beneficiou da recuperação dos preços do petróleo que corrigiram graças à perspetiva de que seja encontrada uma cura para o coronavírus.
O índice de referência nacional PSI-20 fechou a sessão desta quarta-feira a valorizar 0,74% para 5.302,880 pontos. Na Europa, o Stoxx 600 — que agrega as 600 maiores capitalizações bolsistas do Velho Continente — somou 1,25%.
As praças europeias começaram a recuperar, assim, das perdas dos últimos dias. A contribuir para este desempenho estão as notícias vindas da China de que foi encontrado um medicamento para tratar as pessoas infetadas pelo coronavírus, enquanto no Reino Unido registam-se “avanços significativos” na descoberta de uma vacina de combate ao surto.
Nesse contexto de otimismo nas bolsas, Lisboa foi impulsionada pela Galp e BCP, que tiveram o melhor desempenho entre as 18 cotadas. A petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva fechou a subir 1,83% para os 13,94 euros por ação, num dia de fortes ganhos para a matéria-prima. O Brent, de referência europeia, disparou 3,78% para 56 dólares por barril e o crude WTI valorizou 3,81% em Nova Iorque para 51,50 dólares.
Petróleo dá gás à Galp Energia
Já o banco liderado por Miguel Maya ganhou 1,90% para 19,88 cêntimos, numa altura em que os bancos europeus estão em plena época de resultados, na qual irão demonstrar o impacto da pressão dos juros negativos do Banco Central Europeu sobre as margens financeiras.
Também a Jerónimo Martins contribuiu para o avanço do índice lisboeta, que esteve a somar 0,67% para 15,88 euros. A Nos ganhou 0,26% para 4,63 euros, depois de ter anunciado uma parceria com a Vodafone que prevê que as duas operadoras de telecomunicações partilhem infraestruturas móveis.
Em terreno negativo estão apenas cinco cotadas, com a Ramada — que desvalorizou 1,79% para 5,50 euros — e a Sonae Capital — que perdeu 1,04% — a liderarem as perdas. Os CTT fecharam a cair 0,20% para 2,94 euros.
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